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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 24/05/2019

"A Malta Brilha" é o novo single da cantora angolana.

Estivemos nos bastidores do novo videoclipe de Carla Prata

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 24/05/2019

Carla Prata já é um nome reconhecido na música nacional. Apesar de estar ainda a entrar nas duas décadas de vida, a cantora tem já inúmeros singles editados e um contrato assinado com a Sony. Depois de “Só uma Vibe” (onde, segundo Marta Bateira, “até chega a dar na boca ao Dengaz“) e “Copacabana”, é hora de ouvir o seu novo single, “A Malta Brilha”, produzido pelo omnipresente Charlie Beats. O Rimas e Batidas foi assistir às gravações do novo videoclipe e falou com alguns dos protagonistas.

DJ Dadda, Marta Bateira (também conhecida como como M7 ou Beatriz Gosta), Eugénia Contente, Rogério Moreira, Chelsio Lemos e Mirian Alvarenga são os apóstolos de Carla Prata no mais recente vídeo realizado por Pedro Dias & Pluma. Parte tudo do tema da própria música: para a autora, a letra de “A Malta Brilha” é sobre atribuir “mais reconhecimento para os artistas que não o têm” e que por isso “quis incluir artistas de várias áreas que merecem, e podem até nem ser portugueses, mas vivem cá em Lisboa”. Quanto à Última Ceia retratada na faixa (uma reconstituição da pintura de Leonardo Da Vinci), a ideia foi da artista que viu uma correspondência perfeita entre o tema da letra e o do quadro.

“É basicamente uma história do meu trabalho e do meu percurso e de todo o empenho que pus em tudo o que fiz”. Um percurso já preenchido geograficamente, apesar da sua tenra idade, tendo passado por Waterloo, Londres, Benguela e culminando, actualmente, Portugal.

É também esse percurso que deixa ver uma perspectiva diferente da música e de uma carreira, também ela retratada na nova canção: “no final do dia não há pessoa melhor para criticar e avaliar o teu trabalho do que tu próprio. Então esta música sou basicamente eu a pôr para trás as críticas; até canto que ‘andam todos atrás do milhão mas as views não pagam’.”

Os colegas que entram no vídeo apenas têm elogios a apontar-lhe. DJ Dadda, produtor de “Cafeína,” reconheceu o talento da “miúda” antes de a conhecer: “sou fã da Carla, quando ouvi a ‘Nostalgia’ achei interessante, sobretudo pela sonoridade e pela voz dela que é super doce”.

Carla Prata é (ainda que sem querer) uma voz da comunidade LGBT no panorama da música portuguesa, algo que para Marta Bateira tem o seu relevo: “ela abraça essa causa, ainda por cima no rap não temos muito essa cena. É um pontapé na porta que ninguém deu e que eu defendo. Para além disso é mulher”.

“No rap não há gays; não é preciso rap LGBT, mas não me lembro de nenhum rapper aqui em Portugal se assumir, e até deve haver”, acrescentou sem antes dizer que “está a fazer a cena dela e que acaba por inspirar pessoas pelo que ela representa sem ter que levantar uma grande bandeira.”

O videoclipe de “A Malta Brilha” já está disponível no canal de YouTube da jovem artista.


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