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Gaspar Varela, o seu irmão Sebastião Varela e Rafael Matos formam o trio Expresso Transatlântico, que acaba de se estrear com “Primeira Rodada”, single com participações do baixista Paulecas e do trompetista Diogo Duque. A mistura e masterização teve a assinatura de Fábio Jevelim e Pedro Ferreira.
E como é que aparece esta tripla? “Surgiu naturalmente. Para além de músicos, somos uma pequena família, portanto tocar juntos sempre nos foi natural. As primeiras ideias começaram a surgir em 2019 enquanto o Gaspar estava em tour nos Estados Unidos. Trocávamos ideias de músicas entre os três. Juntávamo-nos e gravávamos ideias para enviar ao Gaspar e vice-versa. Quando o Gaspar voltou e nos juntámos todos com algumas ideias mais claras decidimos dar início ao Expresso Transatlântico.”
Bisneto de Celeste Rodrigues, Gaspar Varela é o mais mediático dos três, tendo andado na estrada com Madonna, a fazer um cameo no videoclipe de “Vinte Vinte”, por exemplo, e a tocar com Ana Moura em “Arraial Triste”. No entanto, o que importa aqui é o grupo, que se confessa admirador de nomes como Dead Combo (imediatamente reconhecível essa linhagem…), Tim Maia, Sade, Bonga, Astor Piazolla e Carlos Paredes.
“O Expresso Transatlântico existe como ferramenta de união entre tudo aquilo que está à nossa volta enquanto três músicos de Lisboa. As sonoridades africanas e brasileiras, tais como a música popular Portuguesa, entre outros, fazem parte daquilo que nós somos enquanto músicos e servem para construir pilares à volta das músicas que compomos”, dizem ao Rimas e Batidas, deixando ainda a promessa de concertos e um EP para o final de 2021.
Quem vai entrar?
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