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Publicado a: 16/06/2015

“Epithet”: o caótico single do álbum de estreia de M.E.S.H.

Publicado a: 16/06/2015

“Epithet” está carregado de camadas, de estruturas sonoras dissonantes e experimentais, de uma elevada dose psicótica. É música de incontroláveis sinapses, de ideias que se vão desconstruindo sonicamente ao longo dos segundos. Aqui, há uma imersão sonora que se arrasta durante o primeiro minuto e que nos contextualiza num cenário sombrio, de lâmpadas piscatórias, numa qualquer ala de um hospital abandonado. E quando menos esperamos, há um beat que surge intrépido e que nos atinge a mente. Mas esperem, deixem a música chegar ao minuto 1:32 e logo aí somos atingidos por incontidos disparos, recargas balísticas que nos desconcertam os sentidos para, logo a seguir, tomarmos novos rumos entre harpas harmónicas e caos puro.

A faixa é do produtor norte-americano M.E.S.H e figura no longo de estreia Piteous Gate a editar a 15 de Julho com selo da PAN. Jamie Whipple (nome próprio) está associado ao colectivo experimental Janus e no ano passado lançou o EP de índole easy electronica Scythians (também carimbado pela PAN) e já em 2012 surgiu com o EP Share The Blame via Dyssembler.

Se M.E.S.H. tem uma sonoridade distinguível é porque esta não encaixa em rótulos. É experimental, é certo, e desdobra-se em tonalidades que tanto capturam elementos do hip hop como do kizomba, pelo que as batidas bombeadas de forma síncrona se deixam capturar no descontrolo de recortes sonoros e se destacam como uma textura singular deste produtor norte-americano.

 

 

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