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Fotografia: Gustavo Salun
Publicado a: 23/02/2021

Reflexões sobre o estado da arte.

Entre o ego, o ritmo e os algoritmos: Bface regressa com Egoritmos

Fotografia: Gustavo Salun
Publicado a: 23/02/2021

O beatmaker, rapper e produtor curitibano Bface acaba de lançar o seu segundo álbum Egoritmos. Depois de, em 2018, ter chegado com o luminoso Gradientes, com participações de Rodrigo Zin ou ManoWill, entre outros, Bface entrega um segundo trabalho em que o jazz e o folk angolano se evidenciam por entre samples de Flaming Lips e Itamar Assumpção.

Nascido da provocação entre os conceitos de algoritmo, ego e ritmo, indo do micro para o macro e do pessoal para o universal, as temáticas de Egoritmos centram-se na relação da arte com os números ou nas polémicas da Internet onde as crises de identidade, ansiedade, resistência e resiliência diante do racismo e autoritarismo vividos no quotidiano se cruzam como pano de fundo.



Afiada crítica à cultura musical online, que afecta o psicológico dos artistas com os seus algoritmos e muda o mundo da arte, Egoritmos junta EricBeatz e Jxtacincx às produções do curitibano. Tuyo, fvve, Thiago Elniño, InPulso e Inaki engrossam as participações.

Bface surge na explosão do rap underground brasileiro do início dos anos 2000. Em 2005 inicia a sua caminhada, auto-didacta na produção e gravação das próprias composições e, a partir de 2009, passa a compor diversos projectos colectivos que renderam mixtapes e eventos em Curitiba e região. Em 2014 lança ainda Bface apresenta: Suite Para Corações Urbanos, uma compilação com vários artistas em faixas produzidas pelo próprio em que amor se coloca como o tema central.

Egoritmos chega pelo selo do artista, o Suite Music


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