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Publicado a: 07/03/2018

Edan, Mr. Lif, Biz Markie, Hymnal ou Chali 2Na no novo álbum de Cut Chemist

Publicado a: 07/03/2018

[FOTO] Direitos Reservados

O novíssimo álbum de Cut ChemistDie Cut, já se encontra disponível nas plataformas de streaming, com as anunciadas edições físicas em vinil e CD a caminho.

No alinhamento do novo álbum há espaço para a colaboração de uma série de companheiros habituais de Cut Chemist, incluindo nomes como Chali 2Na (dos Jurassic 5) ou Myka 9 (dos Freestyle Fellowship), Hymnal, Deantoni Parks, Laura Darlington, o veterano Biz Markie, DNTEL, The Precious Hectic ou, no novíssimo single “Metalstorm”, Edan & Mr. Lif, dupla com que também já se tinha cruzado no passado.

 



Die Cut é encarado pelo próprio Cut Chemist como o fim de um cliclo, tendo o DJ e produtor deixado claro que pretende reinventar-se artisticamente.

Na verdade, o percurso de Cut Chemist é um dos mais ricos no que a nomes da sua geração diz respeito. Integrou os já citados Jurassic 5 — com quem aliás se apresentou há alguns anos no então Optimus Alive — e os Ozomatli, banda de Los Angeles que cruzava funk e ritmos latinos. Alinhou ao lado de vários gira-disquistas no movimento de valorização dos DJs na década de 90 que rendeu históricas compilações como Return of the DJ, Vol. 1 ou Deep Concentration.

Gravou uma homenagem às Lessons da dupla Double Dee & Steinski, facto que lhe valeu uma aproximação a DJ Shadow que teve a mesma ideia mais ou menos ao mesmo tempo, criando aí uma aliança que se traduziu em ambiciosas criações como Brainfreeze ou Product Placement e ainda The Hard Sell.

Para lá de diversos lançamentos mais ou menos oficiosos – como Live at The Primitive Sound Session ou Litmus Test -, Chemist inauguruou a sua discografia a solo propriamente dita com The Audience’s Listening, álbum de 2006 em que já surgiam Hymnal, Edan e Mr. Lif (no tema “Storm” que agora merece update). Seguiu-se o projecto Funk Off, lançado na sua própria etiqueta A Stable Sound, em que recuperava para o presente a música experimental de Vox Populi! e Pacific 231. Daí saiu ainda mais um trabalho de DJ, Funk Off Megamix em que se voltava a desafiar tecnicamente partindo da compilação que tinha lançado anteriormente.

E agora é finalmente lançado Die Cut, trabalho que funciona quase como o resumo da sua carreira até agora, com momentos de maior aproximação ao hip hop clássico e outros de uma maior ambição experimental. Em franca conversa com a Billboard, Chemist, aka Lucas McFadden explicou o longo intervalo entre lançamentos em nome próprio e não escondeu os problemas que teve: foi preso durante 30 dias para cumprir pena por conduzir embriagado, perdeu o pai e o tio num curto espaço de tempo e tudo isso levou-o a um abismo de depressão de que só recentemente se libertou. “Sinto que tive a visão de largar este disco há muitos, muitos anos. Mantive-a. E ainda bem que o fiz, independentemente de quem o possa ouvir, reagir a ele ou não o entender sequer. Isto sou eu a 100 por cento. É autobiográfico. Isto contém todos os tipos de música de que gosto. Toda a música que existe neste disco, eu próprio colecciono. É uma montanha russa emocional. Sinto que me conseguem ouvir a atravessar um túnel e a sair do outro lado. E é raro a música fazer isso”.

 


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