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Texto: ReB Team
Fotografia: Nash Does Work
Publicado a: 09/01/2019

East Side Radio: “Lisbon, World, Music

Texto: ReB Team
Fotografia: Nash Does Work
Publicado a: 09/01/2019

Arranca hoje uma série de três curadorias da East Side Radio no Musicbox — Jungle Julia, Dekko e Emenda b2b Soneto apresentam-se mais logo no club do Cais do Sodré. Trol2000, Mãe Dela ou Xico da Ladra são alguns dos agitadores confirmados para o eventos de 16 e 23 de Janeiro.

Durante o último mês, o scroll down no feed do Facebook levou-nos ao encontro de vários DJ sets que tocavam a partir de um enigmático espaço de azulejos brancos. Para os mais distraídos, as emissões da East Side Radio, iniciativa da Ill-Pitched, de André Granada e Tiago Pinto, arrancaram no dia 5 de Dezembro e já receberam nomes como Rui Maia, DJ Glue, DarkSunn, Moullinex, Holly ou GPU Panic. A partir de Lisboa, a East Side Radio promove uma programação diversa que dura das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira.

O Rimas e Batidas falou com os criadores deste novo projecto sobre os primeiros passos, os planos para o futuro e as noites From URL to IRL.



Como é que nasce este projecto da East Side Radio? Lembram-se de quando começaram a delinear as primeiras ideias?

A ideia já vem de há mais de um ano e em Janeiro de 2018 estivemos a fazer um set na Red Light Radio em Amesterdão, ficando ainda mais convencidos. Depois disso, ao longo do ano, teremos feito sets numa dezena de outras rádios semelhantes em sítios como Londres, Bruxelas, Paris e Barcelona. A cada set ficávamos com mais vontade de ver algo parecido funcionar em Lisboa: uma rádio online com live video e audio streaming que recebesse todo o tipo de entusiastas pela partilha de música, DJs ou não, e de qualquer lado do mundo, com a premissa de estarem em Lisboa.

Foi fácil reunir toda esta malta que tem colaborado com o projecto? Ainda sentem que existe um forte espírito comunitário na electrónica, tão característico da sua fase de vida mais embrionária?

Não achamos que seja fácil mas a verdade é que foi bastante natural. Entre amigos e conhecidos, convidados regulares e esporádicos, e assim sucessivamente, tem sido uma experiência trabalhosa mas enriquecedora. Até brincamos com o facto de ser como programar um club que está aberto à tarde, cinco dias por semana.

Se tivessem de escrever um manifesto para esta iniciativa, qual seria? O que vos move ou qual o propósito com que opera a East Side Radio?

O mais próximo que temos de manifesto é um triângulo de palavras que tentamos agregar no projecto: Lisbon, WorldMusic. O que nos move é sem dúvida o gosto pela partilha de discos, ouvir música variada e mostrar ao mundo o que se vai fazendo e ouvindo em Lisboa.

Como está a correr a experiência e que feedback têm recebido por parte de quem está a acompanhar os vossos primeiros passos?

Tem sido cansativo e recompensador na mesma medida. Temos tido mais feedback e mais rápido do que pensámos com propostas diárias de pessoas que querem partilhar colecções e selecções a mais gente. Manter 20 horas semanais de emissão e conciliar com o resto da agenda não é simples mas tem sido também surpreendente perceber que há muitas mais pessoas com vontade de o mostrar do que inicialmente imaginámos e muito além dos cartazes habituais de clubes e discotecas.

Que planos passam pela vossa cabeça para este ano de 2019?

2019 vai ser um ano de trabalho, de limar arestas, de crescer com calma e conhecer mais gente com quem nos identifiquemos e desenvolver projectos com quem faça sentido colaborar.

Hoje arrancam com a primeira de três noites no Musicbox. O que podemos esperar da East Side Radio “na vida real”? Que combustível vão utilizar para regar a pista de dança?

Estamos muito entusiasmados. Apesar de ter sido uma escolha difícil, pois não conseguimos convidar toda a gente para partilhar os decks, temos a certeza que a música vai estar on-point nas três noites. A pista de dança é regada sempre com a mesma receita, encarada de forma leve e com a mesma energia que tem mantido os sets diários online.


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