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Publicado a: 18/10/2018

DJ Glue estreia-se este mês no Japão

Publicado a: 18/10/2018

[FOTO] Nash Does Work

Do Lux Frágil, em Lisboa, para o DJ Bar & Lounge Wrep, em Tóquio: DJ Glue estreia-se no dia 30 de Outubro no Japão. O DJ português vai actuar na companhia de Yukibeb (Soulection) e Shioriy Bradshaw.

Este ano, Miguel Negretti lançou o seu primeiro EP, Goodies, e inaugurou o catálogo da Parkbeat Records. No passado fim-de-semana, o ex-Da Weasel foi um dos protagonistas de uma noite de luxo no Capitólio, representando a nobre arte do DJing ao lado de nomes como Nel’Assassin, Beatbombers, DJ Kwan & DJ Kronic ou DJ Jazzy Jeff.

Em conversa com o Rimas e Batidas, Glue abriu o jogo sobre a sua primeira actuação na capital japonesa:

 



[O convite para actuar em Tóquio]

“Este convite surgiu através do Julio aka The Wooligan da Soulection, quando o convidei para tocar comigo na C.R.E.A.M., no Lux, e acabámos por ficar com uma ligação muito fixe. Em conversa sobre a Ásia, falámos sobre tocar em Tóquio: ele fez a ligação com a Yukibeb, também ela da Soulection, que vive em Tóquio, e tudo rolou facilmente. A Yuki e a Shioriy também têm uma residência num club e um programa de rádio em que a vibe é C.R.E.A.M., por isso estamos em família.”

[Japão]

“O Japão é aquele clássico de viagem de sonho, toda uma cultura completamente diferente e por entender. Adoro a comida e adoro comer, e os japoneses levam a comida muito a sério e eu gosto disso. É a primeira vez que venho ao Japão, embora já tenha visitado a Ásia bastantes vezes. Depois também há a parte da tecnologia que me fascina. Tudo para ser brutal.”

[A música japonesa]

“Não tinha nada japonês na minha biblioteca até há bem pouco tempo, quem me passou muita música da Ásia foi o Arthur Yeti dos Yeti Out agora quando veio tocar no Iminente. Comecei a procurar mais coisas agora que vinha de viagem e de cenas que o Arthur me passou. O que mais me surpreendeu foi haver grime de qualidade em Tóquio.”

[O público]

“Sei que eles dão muito valor à arte do DJing e que respeitam muito a cultura, por isso vou fazer um set freestyle e simplesmente tocar aquilo que  fizer sentido tocar consoante a vibe e energia que me passarem.”

 


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