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Publicado a: 22/01/2018

Deejay Kamala: “Estava longe de imaginar que 20 anos depois estava a produzir um espectáculo em nome próprio na sala mais emblemática do país”

Publicado a: 22/01/2018

[FOTO] Direitos Reservados

Em 2018, Deejay Kamala festeja 20 anos de carreira no Coliseu de Lisboa. No dia 19 de Setembro, o DJ leva 20 convidados que o ajudarão a erguer um espectáculo que promete fundir música urbana, talento nacional e tecnologia.

Apesar de Kamala reforçar que será diferente, a sua curadoria no NOS Alive’16 é, de certa forma, o único vislumbre do que vai acontecer em “Kamala 2.0”. No festival de verão, o DJ convidou artistas como Mundo Segundo & Sam The Kid, MGDRV, Rocky Marsiano & Meu Kamba Sound, Sir Scratch ou Da Chick.

Com preços que vão dos 15 aos 22 euros, os bilhetes já estão disponíveis nos locais habituais. O Rimas e Batidas esteve à conversa com João Fernandes e falou sobre os 20 anos de carreira ou o formato do show.

 



Que balanço fazes destes 20 anos? Foram duas décadas de enormes transformações musicais, certo?

Um balanço extremamente positivo. Estava longe de imaginar, no dia em que comecei, que 20 anos depois estava a produzir um espectáculo em nome próprio na sala mais emblemática do país. É o que acontece quando depositas os teus sonhos em dois pratos, uma mesa de mistura e uma mala de discos com 18 anos. É algo que sentes. Que não se explica. É porque tinha de ser. Foram muitos anos a tocar em casas diferentes, seja como DJ convidado ou residente. Muitos anos de crescimento pessoal e profissional. A minha transformação musical foi acontecendo ao mesmo tempo que foi possível desconstruir estereótipos implementados no mercado da noite. A música urbana era de nicho. Daí ter enveredado pela vertente de produtor de eventos e festas. Para poder tocar a música que realmente me movia, nas grandes pistas. A aposta veio a demonstrar-se acertada.

Como se pensa um espectáculo em torno de um DJ para uma “pista” como a do Coliseu?

Com muita vontade e imaginação. Não me passa pela cabeça ser um “boneco” em cima de palco, atrás de uma cabine de DJ. Uma sala como o Coliseu merece mais. Muito mais. Daí a mote “Deejay Kamala 2.0”. Um upgrade a tudo o que apresentei até hoje. Uma celebração de 20 anos de história, mas com os olhos postos no futuro. E durante os próximos 8 meses, o meu foco vai ser esse: construir um espectáculo ímpar.

Assinaste em 2016 uma bem sucedida curadoria no Alive: vais seguir o mesmo caminho nesta celebração no Coliseu?

É diferente. Na curadoria, cada artista teve o seu slot. No Coliseu, a ideia será apresentar um show dinâmico, de fusão entre a música urbana, o talento nacional (onde se inserem os artistas convidados) e a tecnologia. Sem paragens. Sem change overs. Tudo em ambiente de festa.

Podes adiantar alguns dos trunfos que vais levar no teu baralho?

Ainda é cedo… Mas prometo partilhar com o Rimas e Batidas todas as novidades, em primeira mão.

 


https://www.youtube.com/watch?v=x54qLPr88Zs

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