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Fotografia: Nash Does Work
Publicado a: 13/03/2019

A companhia sintrense teatromosca promove uma série de concertos por artistas do colectivo artístico lisboeta, incluindo Filipe Sambado, Aurora Pinho e Catarina Branco.

Concertos e conversa sobre música portuguesa não-normativa no Ciclo Maternidade

Fotografia: Nash Does Work
Publicado a: 13/03/2019

A 15 e 16 de Março, a Maternidade vai até ao Rossio e Agualva-Cacém. A companhia sintrense teatromosca promove uma série de concertos por artistas do colectivo artístico lisboeta, incluindo Filipe Sambado, Aurora Pinho e Vaiapraia. Na programação consta também um debate moderado por Rui Miguel Abreu sobre música que resiste à fácil categorização.

A pop sóbria e queer de Catarina Branco inaugura o Ciclo Maternidade, pelas 16 horas de dia 15, sexta-feira, na Estação Ferroviária do Rossio. Irá apresentar ‘Tá Sol, EP editado no passado mês de Janeiro e cuja concepção descreveu como “a viagem mais intensa da minha vida”. Outros artistas da Maternidade colaboraram no projecto — inteiramente composto pela artista e gravado em casa —, como Luís Severo ou Vaiapraia, cujo nome ressurge mais tarde na programação do evento.

Mais tarde, o ciclo instala-se no Auditório Municipal António Silva (AMAS), para um primeiro concerto com Filipe Sambado. Uma das figuras de proa do panorama nacional, o cantautor editou o seu aclamado segundo disco em 2018, com a banda Os Acompanhantes de Luxo. A sua indie pop com referências da tradição nacional de música popular ou no krautrock estará em palco às 21 horas, numa noite que conta também com a participação do ecléctico e jovem Bejaflor.

Vaiapraia e as Rainhas do Baile dão o concerto de encerramento no dia 16 de Março, pelas 21 horas. Rodrigo Vaiapraia é membro fundador da Maternidade, tendo trabalhado as tradições punk do riot grrrl e queercore no seu primeiro álbum, 1755, e o mais recente EP, Amor Duro.



Ainda nessa noite, será possível experienciar Aurora de Areia, uma performance musical de Aurora Pinho, que lançou a 3 de Março o seu último disco UTERO. As criações da artista, ancoradas na sexualidade e nas questões identitárias, são uma resposta a um “circuito nacional de artes performativas” que ainda se mostra desconfortável com “corpos queer” e “declaradamente sexuais”.

É na linha da música não-normativa que Rui Miguel Abreu modera uma conversa na tarde de sábado. Ao director do Rimas e Batidas juntam-se Scuru Fitxadu, Rodrigo Castaño e Eliana Berto.

O acesso aos concertos tem o custo de 10 euros (dois bilhetes pelo preço de um para portadores de cartão Cartão das Artes do Espectáculo de Sintra); assistir ao debate é gratuito.

O Ciclo Maternidade é uma de várias iniciativas que ocorre no AMAS ao longo de 2019, entre três peças — uma das quais, Quarenta Mil Quilovátios, com banda sonora original de Allen Halloween — e a quinta edição do festival MUSICARIUM, que em anos anteriores teve Mykki Blanco e Noiserv.


https://youtu.be/koFGR-q_O2o

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