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A Collabhouse aliou-se ao Rimas e Batidas para oferecer serviços de distribuição musical aos nossos leitores ao longo de todo o mês de Julho.
Sediada nos Países Baixos, a Collabhouse é uma plataforma de promoção e distribuição musical que tem como principal tarefa estabelecer a ponte entre os artistas independentes e as grandes montras da esfera do streaming. Depois de abrir portas em 2022, alcançou recentemente os seus primeiros 100 mil utilizadores, marca redonda que motiva esta celebração conjunta com o ReB que visa dar a conhecer os seus serviços a ainda mais artistas. Além de fazer a música chegar às lojas, a Collabhouse pode também ajudar nas áreas do licenciamento ou da divulgação e mostra-se atenta às novas tendências de consumo ao apostar, por exemplo, no mercado de NFTs.
Através deste link, músicos, editoras e produtores podem criar uma conta na Collabhouse e dar início ao processo de enviar as suas criações para as malhas do srtreaming. Durante todo o mês de Julho, os leitores do ReB podem submeter singles, EPs ou álbuns e ficar ainda com a totalidade dos royalties para sempre. E há mais: entre Julho e Agosto será seleccionado um dos temas submetidos através desta campanha, que valerá ao seu criador um prémio de 3000 euros traduzidos em orçamento promocional que poderá ser usado para a promoção da música do artista em questão.
Através de uma breve troca de impressões, Marko Oliveira Roca, Music Operations Manager da Collabhouse e pioneiro do hip hop nacional que responde aos nomes de D-Mars ou Rocky Marsiano, dá a conhecer mais a fundo esta plataforma neerlandesa.
O que é a Collabhouse e que tipo de serviços oferece?
A Collabhouse é uma plataforma inovadora que, dentro da mesma conta, potencializa vários modelos e serviços de rendimento para artistas, editoras e músicos independentes: Distribuição digital para plataformas de streaming (Spotify, Apple Music, Youtube, etc.) e downloads digitais (Beatport, Traxsource, etc.); Licenciamento de música através da Music Library; Promoção colaborativa num modelo influencer marketing; NFTs baseados num modelo de partilha de royalties.
A presença digital é um desafio para novos artistas tendo em conta a profusão de possibilidades que o presente oferece. Quais acham que são as principais preocupações que um artista em arranque de carreira deve ter no momento de estabelecer essa presença?
Uma forte presença de espírito, acreditarem na sua arte, confiarem no que estão a fazer e a sua música irá sobressair. A originalidade é muito importante.
Que tipos de música podemos encontrar na Collabhouse?
Somos uma plataforma global e, por isso mesmo, os artistas e editoras que distribuímos são bastante variados. Desde música de dança ao heavy metal. Mas a maioria dos artistas vem de um background de música urbana.
Os artistas que procuram os vossos serviços chegam de todo o mundo ou há uma origem dominante?
EUA é o país com mais artistas, embora tenhamos artistas de todo o mundo. O Brasil marca uma forte presença.
A Collabhouse também permite aos fãs mais dedicados apoiarem de forma directa os seus artistas favoritos. Podes explicar como funciona isso?
Sim, o nosso NFT Market é uma forma que permite aos “super fãs” apoiarem os seus artistas preferidos adquirindo um NFT que é baseado numa partilha de royalties. Assim o artista recebe um incentivo para investir mais na sua música e o fã dedicado poderá beneficiar de uma recompensa caso o tema comece a gerar royalties significativos.
Já existem artistas portugueses representados na vossa plataforma?
Sim. Temos vários artistas de música electrónica e também bastantes do meio mais hip hop tuga.
Há um perfil de artista que encaixa de forma mais directa no vosso catálogo?
Tem de ter foco e sentido de planeamento para que possa maximizar os nossos serviços, independentemente do género musical.
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