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Dias 16, 17 e 18 de Setembro, a Herdade do Barrocal de Baixo e Quinta das Abelhas, em Montemor-o-Novo, recebe uma nova edição do Ponto d’Orvalho, o festival que recorre às artes para promover a visão de um futuro mais sustentável.
O certame vai servir de palco a artistas de diferentes disciplinas, nacionais e internacionais, e conta com a presença de oradores, agricultores, cozinheiros, filósofos, ativistas, especialistas locais e dinamizadores culturais. Todos eles se unem num só propósito, o de “alterar para questões ambientais e consciencialização ecológica através da arte e da cultura”, fazendo recurso a espectáculos de música e performances ao vivo, artes visuais, práticas holísticas, conversas, workshops, DJ sets, caminhadas na natureza ou refeições performáticas.
De Londres, Coby Sey parte para Montemor-o-Novo com o álbum de estreia, Conduit, na mala, já que a sua edição acontece dias antes do arranque do festival, a 9 de Setembro, pela AD 93. O single “Permeated Secrets” foi revelado em Junho e antecipa a emancipação artística do músico, produtor e DJ inglês, ele que, ao longo dos últimos anos, tem somado créditos em trabalhos de Tirzah, Mount Kimbie, Kelly Lee Owens ou cktrl.
Entre os talentos nacionais, destacam-se um par de nomes. O primeiro é o de Violeta Azevedo, flautista transversal experimental que foi desafiada pelo Ponto d’Orvalho a construir um arquivo sonoro com os sons que se vão sentir durante os três dias naquele recinto, através de field recording, e vai ainda colaborar com a artista Isabel Costa, para uma observação do fenómeno do ponto de orvalho na manhã de sábado. Atrás dos decks e a promover a dança, Chima Hiro será a DJ que vai fazer espelhar todas as cores que a cena clubbing lisboeta tem, dos sons mais vagos à batidas mais concretas, tal como podemos conferir nos vários sets que tem protagonizado para a Rádio Quântica, East Side Radio, Lux Frágil FM, ou até mesmo nas britânicas NTS Radio e Balamii.
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