pub
A correlação dos contextos urbanos e humanos tingem as construções artísticas de Alexandre Farto aka VHILS. Em Ephemera, a recém-publicada monografia do street artist português, essa interdependência é objecto de uma reflexão a essência do ambiente urbano contemporâneo.
Publicada pela Fundação de Arte Contemporânea de Hong Kong (HOCA), espaço onde VHILS montou, em finais de Março, a exposição individual Debris, a compilação de 326 páginas confronta as transformações globais das urbes com as percepções de memória e identidade social.
Os arranjos de Ephemera dividem-se em oito diferentes secções e são recolhidos, na sua maioria, dos últimos trabalhos realizados por VHILS. Estão também presentes diversas obras menos divulgadas, e outras etiquetadas de clássicos intemporais, do espólio do artista da Margem Sul.
Nos créditos do álbum visual constam ainda a co-curadoria e escrita de Miguel Moore, responsável pelos conteúdos editoriais do VHILS Studio, e o design e também co-curadoria de Diogo Potes, designer gráfico da SOLID DOGMA, unidade criativa portuguesa responsável pela produção da monografia.
Resume o texto de apresentação de Ephemera: “É, ao mesmo tempo, uma aprofundada jornada às práticas artísticas explosivas e inovadores de VHILS e uma configuração de design por direito próprio, objecto táctil que contempla texturas, elementos físicos volumétricos e diferentes papéis e materiais.”
Ainda antes da exibição em Hong Kong, VHILS integrou o cartaz do festival Rimas e Batidas através da doação de uma serigrafia de J Dilla que foi, posteriormente, leiloada. A peça assinada pelo mais celebrado artista de rua português foi arrebatada por 1050 euros, quantia que foi então entregue à Associação de Doentes com Lupus.
Abaixo está o tratamento audiovisual que estreou na NOWNESS em vésperas de inauguração da mostra Debris. José Pando Lucas e VHILS na realização para visualizar abaixo.
*Ephemera está disponível para compra nas loja online da HOCA.
pub