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Publicado a: 06/01/2018

Carolina Fonson: “A Kimahera é imprescindível no meu crescimento como artista e pessoa”

Publicado a: 06/01/2018

[TEXTO] Alexandra Oliveira Matos [FOTO] Direitos Reservados

Um videoclipe misterioso, um beat groovy, uma voz melodiosa e uma cara nova. Com o apoio da Kimahera, Carolina Marcos perdeu “a vergonha” e lançou “Explicações” – o primeiro single de um EP ainda sem data que assina como Carolina Folson, conta.

A letra deste primeiro single é em português e escrito pela própria. “Sei aquilo que pretendo transmitir quando escrevo e sei que o público percebe quando parte do coração”, explica Carolina. A gravação, edição, mistura e masterização deste primeiro single são trabalho de Pedro Pinto, o patrão da label do Algarve. O vídeo é de Sickonce, o homem dos sete ofícios e também dos, quase, sete nomes na etiqueta. Estivemos à conversa com a cantora de 26 anos.

 



Quem é a Carolina Fonson?

A Carolina Fonson é tudo aquilo que a Carolina Marcos [nome verdadeiro] sempre ambicionou ser. Agora, mais que nunca, sei aquilo que sou e o que quero representar enquanto artista.

O que queres trazer com este “Explicações”?

Curiosamente, este tema foi o primeiro que escrevi em português. Quando escrevo um tema normalmente representa aquilo que sinto no momento e o “Explicações” nasce de uma des”ilusão”.

Vem aí mais música?

Não há volta a dar, um amor que nasceu para ficar. A música é constante na minha vida ao contrário de tantas outras coisas.

Para quando um trabalho em formato físico? Estás a preparar um EP, certo? Vai ser produzido pela Kimahera?

Ainda não existe uma data, mas posso afirmar que vai acontecer. Quero que tudo aconteça com a mesma naturalidade que foi escrita esta canção. A Kimahera é imprescindível no meu crescimento como artista e pessoa, abriram-me as portas e acreditam no meu potencial. Será uma colaboração bonita de se ouvir [risos].

Escreveste a letra deste tema de estreia: vais querer escrever tudo aquilo que cantas?

Sempre gostei de ler e escrever — é um hábito que herdei do meu pai. Não sei se será por ser novata, mas por enquanto não me imagino a interpretar canções que não sejam minhas. Sei aquilo que pretendo transmitir quando escrevo e sei que o público percebe quando parte do coração.

Trabalhaste com a Kimahera para este lançamento: como é que correu a gravação do tema e do videoclipe?

Não poderia pedir mais. Tanto o Rafael como o Pedro foram incansáveis. Existe paz e harmonia quando se trabalha com pessoas que amam o que fazem e que acreditam no propósito.

No site da Kimahera descrevem-te como “melómana”. Quais são as tuas influências e inspirações?

Adoro descobrir novos artistas e tento não me limitar a um género musical. Mas existem artistas que me marcaram e que influenciam o meu estilo musical como Etta James, Conya Doss, Donny Hathaway e tantos, mas tantos outros…

Reparei em vários vídeos teus de covers nas redes sociais e a Kimahera também escreveu no site que cantas desde tenra idade. Quando começaste a cantar e como surgiu a vontade de, aos 26 anos, escrever algo teu e gravar?

Comecei miúda, não te sei dizer ao certo. Lembro-me de ter começado por cantar todas as canções existentes da Disney. Era tímida e só cantava para a família – tinha que fazer anos o rei… Talvez uns 10 anos mais tarde, conheci um amigo que me deu a oportunidade de gravar no estúdio caseiro que tinha. Gravei a demo e perdi a vergonha. Decidi mostrar ao Pedro Pinto (Reflect) e ele, gentilmente, ofereceu-se para gravar.

 


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