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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/02/2024

O regresso aos palcos nacionais de um dos expoentes máximos do feminismo na música.

Cansei de Ser Sexy celebram 20 anos de carreira em Lisboa e Porto

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/02/2024

A banda Cansei de Ser Sexy (ou simplesmente CSS) está neste momento em digressão para comemorar os seus 20 anos de existência. Portugal foi hoje anunciado como uma das paragens incluídas no roteiro, com concertos marcados para o Lisboa ao Vivo e Hard Club (Porto) nos dias 6 e 7 de Julho, respectivamente. Os bilhetes para ambas as datas custam 35 euros.

São um dos expoentes máximos da representação do feminismo na indústria musical. Reza a lenda que o conjunto de São Paulo levou o legado do punk muito à séria, isto é: começaram a tocar sem dominar os seus instrumentos e escolheram para o nome do projecto uma frase dita por Beyoncé, uma verdadeira estrela pop, no decorrer de uma entrevista — onde confessou estar “tired of being sexy”. A postura de contracultura fez de CSS um verdadeiro marco da rebelião musical do presente milénio, carregando ainda consigo o importante papel de elevar o estatuto da mulher dentro do mundo do showbiz numa altura em que o domínio masculino era bem mais notório.

Com alguns atritos pelo meio devido à saída de um dos seus fundadores e um consequente hiato de vários anos, Cansei de Ser Sexy regressaram aos concertos em 2019 e são hoje uma banda composta por Lovefoxxx, Ana Rezende, Carolina Parra e Luiza Sá. O seu último registo discográfico, Planta, data de 2013, tendo coroado um belo percurso que envolveu a edição de mais três álbuns recheados de clássicos e disruptivos hinos de synthpop, tendo dois deles — Cansei de Ser Sexy (2005) e Doney (2008) — merecido até o carimbo da histórica gravadora de Seattle Sub Pop.

Para os concertos em Portugal, não faltarão certamente o dance-rock fantasmagórico de “Let’s Make Love And Listen To Death From Above”, a corrosiva fusão de guitarra e sintetizador de “Alala”, a balada de electrónica tropical impressa em “Hits Me Like a Rock” ou o perfume a garagem que se sente em “Off The Hook”. Se não for para transpirar, mais vale ficar em casa.


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