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Texto: ReB Team
Fotografia: Diana Mendes
Publicado a: 16/01/2024

De Lisboa a Braga.

Bruno Pernadas comemora 10 anos de How Can We Be Joyful in a World Full of Knowledge? com 4 concertos

Texto: ReB Team
Fotografia: Diana Mendes
Publicado a: 16/01/2024

How Can We Be Joyful in a World Full of Knowledge?, álbum de estreia de Bruno Pernadas, sopra 10 velas este ano e o músico e compositor vai comemorar a marca redonda em palco junto dos seus fãs numa série de 4 concertos que compõem uma digressão especial.

O plano das festas é o seguinte: o primeiro concerto está marcado para o dia 1 de Março na Culturgest, em Lisboa, seguindo-se o Teatro Municipal da Covilhã no dia 9 do mesmo mês; mais a norte, o espectáculo em torno de How Can We Be Joyful in a World Full of Knowledge? passa ainda pelo Centro de Arte de Ovar no dia 15 de Março e tem a sua última sessão agendada para o Theatro Circo, em Braga, dia 20 de Abril.

Em palco, Bruno Pernadas e a sua banda vão apresentar os temas do primeiro LP com algumas novas roupagens, conforme revelou o autor numa entrevista dada ao Rimas e Batidas que será publicada ainda antes da tournée arrancar. A formação escolhida para estes concertos tem Pernadas à guitarra, teclados, vibrafone, sampler e voz, ao mesmo tempo que lidera um conjunto com mais 8 instrumentistas: João Correia (bateria, percussão e sampler), Nuno Lucas (baixo eléctrico), Margarida Campelo (teclados e voz), Francisca Cortesão (guitarra e voz), Afonso Cabral (guitarra e voz), João Capinha (saxofones e flauta), Raimundo Semedo (saxofone tenor) e Jéssica Pina (trompete) fazem parte da comitiva.

A missiva enviada ao ReB que deu conta desta digressão de celebração fez-se acompanhar de um texto de Rui Catalão, que recorda a primeira apresentação de sempre de How Can We Be Joyful in a World Full of Knowledge?, ao mesmo tempo que procura descodificar a música contida no disco:

“Quando o álbum de estreia de Bruno Pernadas foi apresentado ao vivo, o que menos espantou nessa noite de há dez anos foi o Teatro Maria Matos estar apinhado até ao balcão. O mais exigente público da cena musical lisboeta, terror de qualquer principiante, encontrava-se ali reunido, entre críticos, professores e músicos vindos de escolas e géneros que por hábito se ignoram. Como explicar semelhante convergência para assistir ao concerto de um artista em início de carreira? 

Dizer que se tinha criado um hype em redor de Bruno Pernadas é ignorar a natureza da curiosidade, do cepticismo, da desconfiança até. Numa altura em que o álbum How Can We Be Joyful in a World Full of Knowledge? ainda nem tinha sido distribuído, toda a gente que ali estava tinha ouvido falar de um Bruno Pernadas diferente: é um guitarrista; é uma banda; é um compositor; escritor de canções; arranjador; produtor. E o género? Jazz! Não, pop. Pop orquestral! Espacial! Celestial! Rock progressivo! Não, regressivo! Cena de Canterbury! Lounge music, revivalismo exótico! Faz colagens com samples; é tudo com instrumentos!”


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