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Texto: ReB Team
Fotografia: Raees Hassan
Publicado a: 09/02/2023

Rico e imersivo jazz.

Bokani Dyer junta-se à Brownswood Recordings e lança novo single

Texto: ReB Team
Fotografia: Raees Hassan
Publicado a: 09/02/2023

A Brownswood Recordings dá hoje as boas-vindas a Bokani Dyer e anuncia o seu próximo álbum Radio Sechaba, que tem “Resonance of Truth” como primeiro avanço.

Filho do músico Steve Dyer, Bokani nasceu em Gaborone, Botswana, em 1986, numa altura em que a sua família se encontrava exilada naquele país para fugir ao apartheid. Ainda em criança e já depois do fim do regime separatista, muda-se para Joanesburgo, cidade onde viveu a maior parte da sua vida, antes de se mudar para outra das grandes cidades da África do Sul para estudar jazz na University of Cape Town. Aluno de mérito, em 2009 teve a oportunidade de passar três semanas em Nova Iorque, onde recebeu a tutoria de Jason Moran, pianista com larga pegada deixada no jazz norte-americano.



Com vários discos editados desde então e uma crescente aproximação à cena jazz europeia, em 2019 vê o seu Neo Native a valer-lhe um South African Music Award para Melhor Álbum de Jazz. Quem esteve sempre atento à sua ascensão foi Gilles Peterson, que em 2021 convidou o músico e compositor a integrar a compilação Indaba Is, em jeito de vénia ao movimento de jazz e música improvisada sul-africano. Depois dessa primeira boa impressão deixada no catálogo da editora do DJ e radialista inglês, a sua ligação à Brownswood Recordings sai agora reforçada com a promessa do lançamento do seu próximo LP.

Inspirado também pelos sons que capta da música electrónica ou do r&b, Bokani Dyer quer fazer de Radio Sechaba uma sopa de diferentes ingredientes e, por isso, rica em sabores. Sobre esse trabalho que edita a 12 de Maio, o teclista deixou o seu parecer nas notas que dão conta do lançamento:

“Este vai ser o primeiro álbum no qual vou recorrer a todas as minhas influências e juntá-las numa só coisa. De canção em canção, vão notar diferentes tipos de som e de música, bem como diferentes abordagens. Algumas coisas vão ser mais calmas, mas também haverá outras mais barulhentas. Enquanto estava a gravar o disco, não bloqueei nenhuma das minhas inspirações. Por isso, esta música inclina-se na música africana, americana e em qualquer outra que me soe óptima.”


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