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Fotografia: Tyler Mitchell
Publicado a: 22/03/2019

Jamie xx, Rodaidh McDonald, Adrian Younge ou Skrillex nos créditos do disco da artista norte-americana.

Blood é o álbum de estreia de Kelsey Lu

Fotografia: Tyler Mitchell
Publicado a: 22/03/2019

Violoncelista, cantora, produtora e musa. Kelsey Lu prepara-se finalmente para editar o seu primeiro álbum: Blood chega às plataformas no dia 19 de Abril, com produções de Jamie xx, Rodaidh McDonald, Adrian Younge ou Skrillex e fotografia de Tyler Mitchell (primeiro fotógrafo negro a que a Vogue norte-americana confiou a sua capa).

Blood é um reconhecimento da Dor,” diz a artista do seu novo projecto, “do Horror e da Beleza que há em encontrar a capacidade de observar tudo [isto] de forma a ultrapassá-lo. Vivemos para morrer noutro dia e, no final, ficar esperançoso do que seja que virá ou não virá de todo e, entretanto, fazer amor.”

“É o que corre em todos nós”, continua a explicar numa edição nova da revista Crack, cuja capa protagoniza, “um laço que todos temos e a partir do qual existimos. Pode ser assustador e estranho, mas também nos dá vida.”


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Da série de singles que editou em 2018, apenas “Shades of Blue” não consta no alinhamento de Blood, face a “Due West” e uma versão da mítica “I’m Not in Love”, música original dos ingleses 10cc. As canções configuram o som de Lu, sumptuoso e espectral, feito de sobreposições instrumentais e vocais, que se tem tornado menos nebuloso com o tempo. Na Crack é explicado o compartimento da obra em três actos: “O primeiro é de reflexão, de casa, do passado com os meus pais (…) Depois entramos no tempo presente — no recreio e nas observações políticas, experiências sexuais e sociais — e fica mais animado e palpitante. O terceiro é uma previsão do futuro.”

Foi o EP Church, editado em 2016 e gravado num altar, que catapultou a colaboradora de Solange, Kelela ou Blood Orange para o reconhecimento da indústria. Desde então, tem feito estrada para apresentar velho e novo material, incluindo muito daquele que compõe o novo disco — uma das paragens fez-se na edição de 2018 do NOS Primavera Sound, a propósito do qual o Rimas e Batidas disse: “Surpreendente: podia ser simplesmente esta a palavra para comentar o concerto de Kelsey Lu. Porém, a performance solitária, mas tão preenchida da norte-americana, merece mais, muito mais.”


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