[FOTO] Sebastião Santana & Camille Leon
A edição de estreia do BEAT FEST arranca (oficialmente) hoje com Piruka como cabeça de cartaz. O festival em Comenda, Gavião, aposta fortemente no rap português com uma selecção de dezena e meia de artistas do género.
Actualmente, André Silva, mais conhecido como Piruka, é um dos rappers mais ouvidos em Portugal. Quatro Cantos (2014) e Pára e Pensa (2015) criaram a primeira base de fãs, mas AClara, álbum lançado em 2017, levou-o até outro patamar, alcançando números completamente descabidos para o universo português: “Se Eu Não Acordar Amanhã”, “Ca Bu Fla Ma Nau” e “Salto Alto” amealharam mais de 15 milhões de visualizações cada uma. A sua entourage também vai estar representada por DJ Nel’Assassin, um dos melhores DJs nacionais e o responsável por encerrar a noite.
Antes da atracção principal, a oferta é igualmente imperdível. Cálculo, um dos artistas mais completos — rima, produz e canta — de Barcelos, apresenta Tourquesa, o seu novo disco; Phoenix RDC, representante fidedigno do street rap, leva a “Gangsta Party” para o Alto Alentejo; GROGNation, competentíssimo grupo, e Mishlawi, estrela emergente da Bridgetown, têm rap puro e duro e r&b para oferecer à audiência. O último é a única excepção para o plantel 100% lusitano.
A recepção ao campista deu o pontapé-de-saída do festival. Sacik Brow, Kristóman, Alcool Club e Gijoe mostraram a força do rap além-Porto e Lisboa. Em baixo podem ver as fotos do “dia zero”.
[ALCOOL CLUB]
[KRISTÓMAN]
[SACIK BROW]
[GIJOE]