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Publicado a: 20/10/2015

Balla apresenta o novo Arqueologia no Musicbox e na Sandhouse

Publicado a: 20/10/2015

[FOTO]: Direitos Reservados

 

Armando Teixeira está de volta aos discos. O músico e produtor vai editar, no próximo dia 2 de Novembro, o mais recente trabalho do seu projecto Balla, Arqueologia. Em conversa com o Rimas e Batidas sobre este novo álbum que aprofunda intensamente a sua relação (e paixão) pelo mundo dos sintetizadores, o músico explicou que, o conceito de Arqueologia está também ligado à homenagem que quis render às suas referências na música, que vão dos vocoders utilizados pelos Kraftwerk, ou até aos ambientes dos universos de Morton Subotnick, Roxy Music ou New Order.

Esta é uma entrevista que poderá ser vista muito em breve – e que desvenda parte do infinito “laboratório sonoro” de Armando Teixeira – e que surge a propósito do lançamento deste sexto trabalho que já tem datas de apresentação marcadas: em Lisboa, no dia 6 de Novembro, no MusicBox, e na Sandhouse, no Porto, no dia 13.

Rui Miguel Abreu, director do Rimas e Batidas e que foi convidado pelo artista para escrever algumas linhas sobre o novo trabalho, considerou: “O trabalho de Armando Teixeira, como produtor, como Bulllet ou como Balla, é animado por uma ideia comum de exploração da memória: das pessoas, das canções, das máquinas. Não espanta por isso que a sua mais recente criação leve o título de Arqueologia. É que enquanto o mundo pop avança à superfície, Armando Teixeira vai escavando as entranhas dos seus sintetizadores, processadores de efeitos ou mesas de mistura em busca daquele pulsar que foi erguendo um futuro para a pop – das misturas wall of sound de Phil Spector às estratégias de sequenciação de Giorgio Moroder, dos ricos tecidos de tecelagem sintética de John Foxx ao cubismo computorizado dos Kraftwerk. Tudo isto o inspira.”


 

https://youtu.be/wNdJ5ARYpjM


 

O novo disco conta com a participação do saxofonista Rodrigo Amado no tema “Contra a Parede”, o primeiro single do disco. Armando Teixeira convocou ainda algumas vozes femininas internacionais que conferem uma espécie de dimensão electro-asiática que também muito agrada ao compositor: Chu Makino, Toi e Candy Wu.

Já em Junho o músico tinha apresentado “Submundo”, tema que abre o álbum, com um vídeo realizado por Chtcheglov Pinti e Paulo Romão Brás – este último que assina também, juntamente com Cristiana Couceiro, a capa do disco e de um belo livro de 68 páginas “preenchido de colagens que traduzem visualmente a tal matéria difusa das canções”, citando, mais uma vez, Rui Miguel Abreu.


 

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