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Cinco décadas após a estreia homónima que deu início à sua trajectória cósmica, os Azymuth preparam o lançamento de Marca Passo, um novo capítulo que reforça o brilho perene da sua inimitável fusão de jazz-funk brasileiro e soul sideral. Produzido por Daniel Maunick — filho de Bluey Maunick, dos históricos Incognito, que também participa numa reinterpretação de “Last Summer In Rio” —, o álbum será selado pela Far Out Recordings e foi ontem antecipado pelo single “Andaraí”.
O disco chega a 6 de Junho e é-nos descrito como uma ode à continuidade e à reinvenção, não só celebrando os 50 anos do grupo, mas também honrando com elegância os pilares que já partiram — o baterista Ivan “Mamão” Conti e o teclista José Roberto Bertrami. Mesmo em tempos de constelações reconfiguradas, a órbita magnética de Azymuth permanece firme, tanto em estúdio como na estrada — e aqui importa não esquecer que têm encontro marcado com o público português no dia 21 de Maio, no Musicbox, em Lisboa.
Gravado no Rio de Janeiro, Marca Passo é liderado por Alex Malheiros, o baixista e único membro fundador ainda em actividade, que assume o legado do conjunto como um compromisso quase espiritual. Ao seu lado, o teclista Kiko Continentino, com experiência nas bandas de Milton Nascimento ou Djavan, sustenta a herança harmónica com destreza, enquanto o recém-chegado Renato Massa, que já acompanhou Marcos Valle e Ed Motta, injecta nova pulsação ao kit de bateria.
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