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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 06/10/2020

A geometria em movimento.

Arctween: “Sempre me cativou o uso de nuances jazzísticas na música clubbing

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 06/10/2020

Arctween juntou-se à Discotexas para editar Dance of the Spheres, o seu segundo EP.

Tito Romão nasceu no Porto e cedo se viu aos comandos da bateria e do violoncelo, os instrumentos que o guiaram no começo do trilho pelos ritmos e melodias e que ainda hoje se mantêm presentes na música que agora apresenta nesta sua primeira aventura a solo pela electrónica.

Lançado há um ano, Along The Way dava já a entender a sua aproximação ao círculo da Discotexas, com esse projecto de estreia a ver a luz do dia por intermédio da Forbidden Cuts, uma espécie de incubadora do selo fundado nacional por Moullinex e Xinobi.

No passado dia 25 de Setembro, deu o pulo com Dance of the Spheres, um trabalho composto por duas faixas que nos transportam para dimensões mais jazzísticas dentro daquilo que são as cadências que alimentam a pista de dança. GPU Panic foi o único colaborador registado no curta-duração, apresentado pela editora como “uma fusão perfeita entre a natureza humana e o pulsar das máquinas que tão bem caracterizam o produtor.”

Ao Rimas e Batidas, Tito Romão falou sobre algumas das características da sua produção, da ligação à Discotexas e do fio-condutor que define Dance of the Spheres.



Percebi pelo press release que já levas uma ligação muito forte com a música. De que forma se deu a passagem do Tito Romão, instrumentista, para Arctween, produtor de música electrónica? São universos que se cruzam na tua música?

Penso que ambos os dois universos estão-se constantemente a cruzar no meu caso. Costumo gravar sempre vários instrumentos acústicos quando faço música mas gosto também de sequenciar melodias e linhas de baixo nos sintetizadores e ir à procura de novas texturas.

Já tinhas estado na órbita da Discotexas quando editaste o teu primeiro EP pela Forbidden Cuts. Como é que se deu a ligação e o que é que simbolizou para ti a subida deste degrau para te apresentares na linha da frente da editora com um novo trabalho?

A minha primeira ligação à Forbbiden Cuts foi ao conhecer o Moullinex através dos Best Youth, na altura mandei-lhe algumas músicas em que andava a trabalhar que acabaram no primeiro EP. É gratificante para mim poder continuar a lançar música, principalmente pela Discotexas que é uma editora com vários artistas que admiro.

São apenas dois temas a constar neste novo Dance of the Spheres mas mostram desde já um leque alargado de sonoridades da tua parte, que vai do jazz ao clubbing. Este contraste foi propositado? Em que consistiu o processo de construção destas faixas?

Sempre me cativou o uso de nuances jazzísticas na música clubbing, gosto de pormenores subtis e da sensação que é a fusão do som das máquinas com o groove humano. Neste EP em particular quis explorar mais o uso do violoncelo e tentar novas abordagens com os synths, colaborei também com o GPU Panic que gravou as vozes na “Both Circular and Linear”.

Quais são os próximos planos que reservas para o projecto Arctween?

Os próximos planos são continuar a lançar música e a explorar novas sonoridades e preparar um live act para breve.


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