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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 11/04/2024

O saxofonista norte-americano apresenta Our Daily Bread ao vivo.

Antes do concerto no Theatro Circo, Joe Lovano responde a 5 questões do Rimas e Batidas

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 11/04/2024

Esta noite, pelas 21h30, Joe Lovano sobe ao palco do Theatro Circo, em Braga, para um concerto em torno de Our Daily Bread, o álbum que editou há um ano pela ECM.

Após passagens pelo Centro Cultural de Belém e Auditório de Espinho nos últimos dois dias, o músico norte-americano sobe até Braga para mais uma apresentação do trabalho que o junta a Marilyn Crispell (piano) e Carmen Castaldi (percussões). Our Daily Bread saiu em Maio do ano passado e é a terceira entrada no catálogo do Trio Tapestry, um dos muitos projectos em que Lovano se encontra inserido.

Filho do também saxofonista Tony “Big T” Lovano, Joe conta com um GRAMMY no currículo, tendo já obtido o estatuto de nomeado nos grandes prémios da indústria musical por várias outras vezes. Soma na discografia dezenas de entradas enquanto bandleader e, como sideman, já ajudou Lonnie Smith, Charlie Haden, McCoy Tyner ou John Scofield, entre muitos outros, nos seus respectivos projectos.

Numa breve troca de impressões, Joe Lovano respondeu a 5 perguntas enviadas pelo Rimas e Batidas.



Há já algum tempo que andam em digressão com este trio. Como é que a relação musical evoluiu e como é que isso afectou a música que tocam?

Temos três lançamentos na ECM e o nosso repertório é uma viagem exploratória que inspira para além das palavras.

Vocês lançaram o Our Daily Bread no ano passado, um álbum com profundas conotações espirituais. Isso é de alguma forma uma reação ou resposta à turbulência que o mundo tem vivido?

É um mundo muito agressivo à nossa volta. Não quero contaminar a minha música com esse tipo de energia.

Ser uma working band deve ter as suas próprias recompensas e também exigências. Pode falar um pouco sobre como é tocar noite após noite com Crispel e Castaldi?

É uma expressão alegre de amor, compaixão e criatividade.

Neste momento, o mundo já não deve ter segredos para vocês, pois há décadas que viajam por todo o lado. Mas estão prestes a tocar pela primeira vez em Braga (uma óptima cidade, diga-se de passagem). Há algum tipo de abordagem especial a um espetáculo que adopte quando sabe que vai estar perante um público novo?

Estou ansioso por partilhar as bênçãos que vivem no mundo da música em todos os sítios para onde viajo. Adoro tocar em Portugal.

Para além da digressão do Trio Tapestry, que outros planos têm para o resto do ano?

Tocar no Village Vanguard em Agosto com o meu Quinteto Sound Prints, que co-lidero com Dave Douglas, e lançar o meu novo quarteto com Julian Lage, Santi Debriano e Will Calhoun: O Quarteto Paramount.


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