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Texto: ReB Team
Fotografia: Hick Duarte
Publicado a: 17/08/2023

Exuberância pós-disco com toque brasileiro.

Ana Frango Elétrico antecipa o próximo álbum Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua

Texto: ReB Team
Fotografia: Hick Duarte
Publicado a: 17/08/2023

Ana Frango Elétrico renova o repertório a 20 de Outubro com um novo disco, Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua, que será editado pela Mr Bongo.

Com apenas 25 anos, Ana Faria Fainguelernt já leva um percurso que se faz notar dentro e fora do Brasil. A artista multi-disciplinar carioca tem-se destacado especialmente na música e estreou-se em 2018 com Mormaço Queima, que lhe valeu o prémio de Revelação no ano seguinte, entregue pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Quase como resposta imediata ao sucesso, foi também em 2019 que nos apresentou o segundo álbum, Little Electric Chicken Heart, chegando desta forma aos ouvidos do comité dos GRAMMY Latinos e valendo-lhe uma nomeação para Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa.

Alinhada com um particular movimento artístico que tem feito ressuscitar a toda a cena boogie — do funk e da disco à toada mais psicadélica adoptada pelo jazz e r&b — para contextos pop actuais, Ana Frango Elétrico prepara-se para uma nova investida discográfica que a fará alargar o repertório em mais dez canções. Uma delas é “Electric Fish”, o primeiro avanço do seu próximo Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua, que nos vai chegar após uma ausência de quatro anos face a lançamentos de maior porte — tempo esse que, diga-se, foi aproveitado da melhor forma pela criativa brasileira, já que entretanto foi colaborando de diferentes formas em projectos como Bala Desejo, O Terno, Dora Morelenbaum ou Bruno Berle.

Sobre o terceiro longa-duração, Fainguelernt explica que este foi uma espécie de laboratório sonoro, onde a nostalgia musical anda de mãos dadas com a experimentação e lhe permite “testar os limites dos sons orgânicos”, apontando influências das sonoridades dos anos 70 ou 80 e de artistas como Arthur Verocai e Mac Demarco. Nas notas que acompanham o anúncio do disco, a cantautora fala ainda de que este “é um álbum bastante centrado na produção musical, embora também tenha sido movido pelo lado sentimental”, algo que a leva a abordar temas que a deixam mais exposta, como “a percepção e os sentimentos em torno do amor queer.”


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