Amaro Freitas está de volta ao nosso país. O pianista brasileiro toca, primeiro, no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery amanhã, dia 30 de Junho, e no dia seguinte (sábado, 1 de Julho) no Festival MED, em Loulé.
Amaro Freitas Trio é o formato sob o qual o autor de Sankofa (2021) — disco sobre o qual falou em entrevista ao ReB — se apresenta neste seu regresso a Portugal, ao lado de Aniel Someillan no contrabaixo e François Morinna na bateria. A proposta que o virtuoso músico do Recife traz a este lado do Atlântico passa por, segundo nos chegou em missiva electrónica, “cruzar elementos da cultura popular afro-brasileira com o jazz numa única espiral sonora”, num espectáculo que pretende abordar vários pontos da discografia de Amaro Freitas em nome próprio — com Sangue Negro (2016) e Rasif (2018) à cabeça. Tido como uma das grandes figuras do jazz canarinho contemporâneo e com referências que vão desde Milton Nascimento (com quem já colaborou, aliás) a Chick Corea (célebre pianista falecido no ano em que Freitas editou o seu último longa-duração — disco que serviu, também, de homenagem ao músico de Massachusetts) são coordenadas essenciais para entender o percurso ímpar do pernambucano.
Os bilhetes para as datas de Matosinhos e Loulé estão à venda e custam, respectivamente, 12,50€ e 10€ (entrada diária para o festival algarvio).