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[FOTO] Red Bull
O freestyle, ou a arte de rimar em improviso, é parte integrante da cultura hip-hop desde muito cedo. Muitos foram os MCs que começaram por se evidenciar nesta vertente ou que protagonizaram sessões de improviso que acabaram por ficar na História.
O nova-iorquino Talib Kweli foi desafiado pelo projecto Red Bull Studios Auckland: 64 Bars para gravar uma sessão de rimas e para deixar alguns conselhos sábios, de voz da experiência, sobre como ser eficaz no freestyle – é o que reunimos em baixo.
[1] “A maioria dos freestyles baseiam-se em tópicos de informação e em rimas que já existiam antes do momento em que estás a rappar. Os melhores freestyles são improvisados e planeados ao mesmo tempo”.
[2] “Tu tens de estar uma, duas ou três rimas à frente, se calhar até cinco ou seis, para um grande freestyle”.
[3] “A maioria dos rappers tem muletas a que se podem encostar quando o improviso fica emperrado – palavras ou frases que usam para lhes dar mais tempo para pensar. Mas o melhor plano é parar e começar fresco de novo”.
[4] “Todos os bons freestyles vêm armados com temas, e os melhores rappers de improviso controlam a narrativa para que possam estar na sua praia. Mas o truque é não serem apanhados a fazê-lo”.
[5] “Presta atenção aos melhores a fazê-lo. O Niko Is é do Brasil, consegue improvisar em inglês, português e espanhol e tem o freestyle que mais nos envolve e mais perspicaz que eu já ouvi”.
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