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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/10/2020

Um ícone da arte contemporânea e um símbolo da resistência à opressão.

Ai Weiwei: Cordoaria Nacional recebe a exposição Rapture em 2021

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/10/2020

O artista plástico Ai Weiwei vai estrear a exposição Rapture na Cordoaria Nacional, em Lisboa, em Junho de 2021. Os bilhetes já foram colocados à venda.

A obra do artesão chinês tem vindo a servir de veículo para expressar a situação política e social do seu país e é hoje reconhecida a nível mundial. Além do trabalho visual que desenvolve através de escultura ou fotografia, Weiwei tem também assinado vários filmes e livros, como é o caso do mais recente Coronation, um documentário que lança um olhar sobre os lares, os hospitais e estações de quarentena em Wuhan, primeira cidade do mundo a ser devastada pelo COVID-19.



Rapture será a sua próxima grande exposição em nome próprio em território português. Entre 4 de Junho e 28 de Novembro, algumas das suas peças mais emblemáticas estarão dispostas na Cordoaria Nacional, como são os casos de Snake Ceiling (uma instalação em forma de serpente constituída por centenas de mochilas de crianças, em memória aos estudantes mortos no terremoto de Sichuan, em 2008), Circle of Animals (escultura composta por doze cabeças de animais do zodíaco chinês que adornavam uma fonte no jardim Yuanming Yuan, nos arredores de Pequim, durante a dinastia Qing) ou Law of the Journey (Prototype C) (que consiste num barco insuflável de 16 metros de comprimento com figuras humanas e faz alusão à crise global de refugiados).

Na apresentação deste projecto, que aconteceu na passada terça-feira, dia 20 de Outubro, no Museu da Electricidade, em Lisboa, na presença do próprio criativo, acompanhado por Álvaro Covões (da Everything is New) e Marcello Dantas (o curador da exposição), foram ainda reveladas as presenças de várias obras inéditas feitas a pensar em Portugal nesta que é a sua primeira grande mostra no nosso país. Conhecido pelo trabalho de arqueologia cultural, o artista chinês teceu algumas colaborações com nomes contemporâneos da cena portuguesa, colaborou com vários ateliês e trabalhou materiais como cortiça e azulejo, conforme deu conta o Observador.


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