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Adrian Younge prepara-se para apresentar The Electronic Noise (Black Noise), o seu mais recente álbum, numa digressão europeia que passará por Madrid a 26 de Novembro.
Sobre o novo álbum, que o próprio músico, produtor e arranjador já declarou ser inspirado pela electrónica dos Kraftwerk, Younge afirmou o seguinte: “Crio com uma aura retro de forma a inspirar e energizar o pensamento moderno. O álbum Electronic Void é uma afirmação dessa ideia, dessa intenção. Se nunca ouviram trabalhos electrónicos anteriores a 1975, comecem a vossa viagem com este vídeo. Aí encontrarão as raízes e também descobrirão o futuro”, explica o produtor referindo-se ao vídeo acabado de estrear para “Act 2”, uma espécie de suite que junta os temas “Systems”, “The Concept of Love” e “Voltage Controlled Orgasmas” (“Act 1” juntava os primeiros três momentos do alinhamento do álbum).
The Electronic Void foi apresentado há um par de semanas e está já disponível para streaming em plataformas como o BandCamp. Está igualmente disponível para encomenda em formatos físicos, incluindo CD e vinil. Adrian Younge, no texto que acompanha a edição de The Electronic Void (Black Noise), classifica este trabalho como académico, explicando que a intenção foi realizar uma obra com tanto de lúdico como de informativo. E há toda uma história que se conta em termos conceptuais, o que vai de encontro ao trabalho passado de um autor que se tem notabilizado na área das bandas sonoras ou da música directamente inspirada pelas bandas sonoras. The Electronic Void (Black Noise) é lançado com selo da sua própria Linear Labs, editora que conta ainda com os préstimos de artistas como Ghostface Killah ou Ali Shaheed Muhammad, produtor ligado aos A Tribe Called Quest com quem, aliás, Younge divide os créditos na criação da banda sonora para a aclamada série da Netflix Luke Cage.
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