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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 30/09/2022

No Dia Mundial da Música.

A segunda edição do Imaterial começa amanhã com Helder Moutinho e Cantadores do Desassossego na abertura

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 30/09/2022

Entre os dias 1 e 9 de Outubro, Évora recebe o Imaterial, evento (de acesso gratuito) cuja programação se desdobra por concertos, um ciclo de cinema documental, conferências e o Encontro Ibérico de Música que reúne artistas portugueses e espanhóis. Trata-se, explicou em apresentação à imprensa o Presidente da autarquia, Carlos Manuel Rodrigues Pinto de Sá, de promover um “diálogo intercultural, criar e manter pontes que permitam reconhecer a diferença” e, para tanto, a estratégia é simples: “trazer o mundo até Évora”.

Amanhã, no primeiro dia do festival, pelas 21h30, o fadista Helder Moutinho e o grupo coral Cantadores do Desassossego ficarão responsáveis pela cerimónia de abertura no Palácio Dom Manuel. Este será o primeiro de muitos espectáculos musicais: Amélia Muge assinará no Imaterial a primeira apresentação do seu aclamado trabalho Amélias num programa que se estende ainda a Bandua, Grupo de Cantares de Évora, Lia de Itamaracá, Natch, Parvathy Baul, Soona Park, Tanxugueiras ou Tarta Relena. A variedade, explicou na mesma ocasião o director artístico do evento, o programador Carlos Seixas, “existe porque é imperativo quebrar barreiras: o conhecimento do outro fortalece o conhecimento de nós próprios”. Para tanto, explica Seixas, o Imaterial tem no seu ADN o desígnio de “mapeamento do cancioneiro global” bem como a promoção de “uma reflexão e troca de experiências sobre as diferentes culturas e músicas de raiz”.

Pela primeira vez, o Ciclo de Cinema Documental, com curadoria de Lucy Durán, vai acontecer no Imaterial: Like a God When He Plays, Polyphonia, Elders’ Corner: A Musical Voyage of Rediscovery, All Mighty Mama Djombo (uma estreia mundial), Povo Que Canta e Sigo Siendo são os seis filmes seleccionados.

Parte importante é, claro, o Ciclo de Conferências, onde “serão criados momentos de reflexão sobre o que tem sido reservado à população negra em Portugal nos processos de definição e ressignificação do património material e imaterial do país ou o estado geral do cante alentejano”. Tudo isto porque, como explicou o autarca da cidade que é candidata a capital Europeia da Cultura em 2027, “a cultura precisa de ser encarada como um valor urgente”.

O Auditório Soror Mariana, o Palácio Dom Manuel, o Teatro Garcia de Resende e o Pátio da Fundação INATEL são os espaços escolhidos para este festival, um projecto com organização da Câmara Municipal de Évora, cidade candidata a Capital Europeia da Cultura em 2027, em parceria com a Fundação Inatel e com a direcção artística de Carlos Seixas.


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