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Texto: ReB Team
Fotografia: José Manuel Teixeira
Publicado a: 04/02/2021

Há muito para descobrir...

A PALAVRA: nova associação cultural anuncia fornada de projectos

Texto: ReB Team
Fotografia: José Manuel Teixeira
Publicado a: 04/02/2021

Nasceu A PALAVRA, uma nova associação cultural sem fins lucrativos que se vai dedicar à produção e promoção de projectos em torno da oralidade e das suas múltiplas vertentes.

Alex Cortez, programador cultural e um dos músicos que fundou a banda Rádio Macau, sentiu que esta era uma área pouco explorada dentro do sector da cultura e reuniu um largo grupo de amigos para o ajudarem a colmatar a lacuna através de uma nova plataforma “que pretende dar voz às novas tendências e expressões artísticas em torno da palavra e do seu cruzamento com outras disciplinas, como a música, ou relacionadas com a imagem (artes plásticas, vídeo e cinema)”, conforme se explica num comunicado. Das palavras aos actos, a associação deu a conhecer um conjunto de planos que tenciona colocar marcha para dar mais vida a este circuito, entre eles “eventos, festivais e projectos multidisciplinares de carácter educativo e social.”



Formada na recta final de 2014 e já com vários espectáculos e edições no currículo, a Lisbon Poetry Orchestra é agora uma das ramificações d’A PALAVRA e encontra-se a desenvolver um novo trabalho com base na obra de um conjunto de poetas portugueses pertencentes ao movimento surrealista.

Cidade Nua será o selo editorial associado a esta associação, “uma plataforma de encontro de ideias e projectos, sonhos e delírios, que tenham a palavra como código genético. A palavra dita, cantada, falada, discutida, escrita, pintada, filmada, recortada, grafitada, montada… Sozinha ou acompanhada.”. No horizonte está a edição de uma colecção de cinco mini-álbuns de cinco faixas que integram um livro com textos e ilustrações.

YO (Youth Orquestra), Bolsa de Poetas e Bolsa de Dizedores são outras três extensões a surgir desta iniciativa, que reserva ainda a produção de um grande festival em Oeiras para este ano. O MAP (Mostra de Artes da Palavra) surge numa altura em que a cidade se candidata a Capital Europeia da Cultura em 2027 e prevê levar 88 espectáculos a 30 espaços diferentes. Numa rápida entrevista para o programa As Horas Extraordinárias, da RTP2, Alex Cortez levantou um pouco o véu a duas das ideias que pretende ver executadas no certame:

“Vamos ter, por exemplo, um projecto dedicado a um público mais jovem, diria escolar, do 10º ao 12º ano, que é um concurso de eloquência e oratória. Vamos ter um concurso de fotografia, que irá dar origem a um grande espectáculo com diversos artistas, que vão pegar nas imagens e vão escrever poemas, textos, letras. Depois haverá um grupo de músicos que vão corporizar isso sob a forma de poesia dita, com música, ou canção, até.”


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