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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 13/09/2021

Parar, ouvir e reflectir.

A “não-edição” do Lisboa Soa acontece este fim-de-semana

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 13/09/2021

No próximo domingo, dia 19 de Setembro, a partir das 18 horas, o Lisboa Soa acontece no Castelejo, no Castelo de São Jorge, em Lisboa para uma “não-edição” com direito a lançamento de um livro, sessões de escuta de composições encomendadas a artistas, criadas a partir dos arquivos do festival, e um concerto.

Raquel Castro, a directora artística, apresenta o evento: “Depois de cinco edições, e apesar de sabermos que muito está ainda por vir, sentimos que é importante olhar para trás e permitir-nos o tempo necessário à reflexão sobre os caminhos percorridos e os que interessam fazer, porque entendemos o Lisboa Soa como parte de um todo que se compõe de investigação, escuta e exploração. Decidimos por isso concentrar o trabalho feito até aqui num livro que será apresentado e celebrado no Castelejo, fortificação construída em meados do séc XI, com sessões de escuta e um concerto único em que os artistas convidados irão entrar em diálogo com os sons que foram registados no Lisboa Soa, remisturando-os, reinterpretando-os e adicionando outros significados. Nesta não-edição do festival, decidimo-nos a trabalhar a memória, mas com os ouvidos postos no futuro.”

O título do livro (que depois ficará à venda na Ler Devagar) é Arte Sonora, Ecologia e Cultura Auditiva: Lisboa Soa 2016 – 2020, e inclui entrevistas com Kio Suzuki, Barry Truax, Chris Watson, Hildegard Westerkamp, Jacob Kirkegaard, Jason Kahn, Jez Riley French, Leah Barclay, Luís Cláudio Ribeiro, Mileece e Peter Cusack e textos de Gustavo Costa, Joana Gomes Cardoso, José Sá Fernandes, Ivo Louro e Mikhail Karikis. O conteúdo passa pelas instalações sonoras que o Lisboa Soa comissariou e produziu em cinco anos, provocando assim “uma reflexão sobre os tempos que atravessamos e a forma como o som pode ajudar a despertar essa consciência coletiva que é urgente”.

Para além dessa apresentação, há também uma actuação de Victor Gama com paL, “uma ponte entre dois universos: o das esculturas-instrumentos de Gama com os ambientes sonoros do Lisboa Soa, processados ao vivo por paL. Uma viagem pela nossa história, que nos levará também a outros continentes e hemisférios.”


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