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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/12/2018

A lista do ano de Thiago Arit

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/12/2018

Aos 24 anos, o beatmaker e produtor brasileiro Thiago Arit é uma das figuras a reter na estimulante cena underground de Santa Catarina. Num universo que inclui nomes tão particulares como o de Makalister, Beli Remour, Efieli, Fraj, Jovem Esco ou Reis do Nada, o estado do sul do Brasil tem sido pródigo em exportar produções que têm na experimentação e no lirismo intelectual os seus pontos fortes.

Em 2017, Thiago Arit lançava Safra Épica, EP de 4 faixas e livro com 15 textos originais. Em 2018, produz três faixas para dois dos álbuns que o rap brasileiro já tem como certos nas listas de melhores do ano: Mal dos Trópikos do vizinho Makalister e Gigantes do carioca BK. Em “beats do Arit” já ouvimos Froid, GÁBE ou Lessa Gustavo e muitas são as produções que a espaços vão chegando através do SoundCloud.

Ao Rimas e Batidas, Arit deixou as suas escolhas de 2018.


[MELHOR ARTISTA NACIONAL (BR)] BK

“De entre tantos artistas de rap que eu admiro um dos melhores desse ano foi o BK. Vem trazendo uma estética e escrita bem peculiares.”


[MELHOR ARTISTA INTERNACIONAL] Travis Scott

“Estive ouvindo muito material interessante de muitos músicos afiadíssimos mas fico com o Travis Scott.”


[MELHOR PRODUTOR NACIONAL (BR)] Beli Remour

“A cena nacional vem recheada de produtores de alto calibre, dentro e fora do underground. Mas a meu ver o que o Beli Remour fez nas produções do álbum O Minimalismo É Rosa foi sensacional.”


[MELHOR PRODUTOR INTERNACIONAL] Wondagurl

“Tive acompanhando o trabalho de uma mina quentíssima, a Wondagurl, que produziu a faixa ‘CAN’T SAY’ no álbum do Travis Scott. Acho ela uma grande produtora, diferenciada e muito refinada nos instrumentais. Geral devia pesquisar os trabalhos dela.”


[MELHOR FAIXA NACIONAL (BR)] “Planos” de BK com Luccas Carlos

“Sem querer soar tendencioso mas já soando, a faixa ‘Planos’ do BK com o Luccas Carlos é a melhor do ano, para mim. Não só porque ajudei no nascimento da faixa mas pelo resultado final. É uma faixa que emociona, que se comunica com o sentimento de muita gente pela beleza de todos os elementos tocados lá. É uma faixa especial.”


[MELHOR FAIXA INTERNACIONAL] “STOP TRYING TO BE GOD” de Travis Scott

“Fiquei com dúvidas quanto a essa mas vamos lá… “STOP TRYING TO BE GOD” do Travis Scott é uma faixa incrível e descobrir que nela está tocando o Stevie Wonder me deu um apreço ainda maior. Lembra-me muito a faixa ‘Samurai’, do Djavan, onde Stevie Wonder também toca harmónica. Tempero único.”


[MELHOR DISCO NACIONAL (BR)] Mal Dos Trópikos de Makalister

“É vasta a qualidade dos trabalhos lançados este ano mas ‘Mal dos Trópikos’ do Makalister tem aquele toque refinado. Nos instrumentais, nas letras e nos feats. Sonoridade autêntica.”


[MELHOR DISCO INTERNACIONAL] Oxnard de Anderson .Paak

“Esta talvez seja a categoria que mais bati cabeça pra decidir mas pela esfera groovada, pelo bounce, fico com Oxnard do Anderson .Paak. Ali ele alcançou um som fino, uma estética que eu curto muito e são faixas que eu gostaria de de ter produzido.”

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