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Publicado a: 13/02/2017

4 actuações dos Grammys 2017 que ficam para a história

Publicado a: 13/02/2017

[TEXTO] Alexandre Ribeiro [FOTO] Direitos Reservados

 

Ainda se lembram da performance inacreditável de Kendrick Lamar na 58ª edição dos Grammys? Lógico que sim. Os grandes momentos exigem grandes actuações que se traduzam em momentos de superação para o comum mortal, elevando-se a voz e o corpo acima do que é normalmente esperado. A cerimónia dos Grammys 2017 não foi diferente e insistiu num denominador comum: a presença de uma certa aura religiosa ou pelo menos espiritual e a propagação do amor nas palavras dos artistas negros, como aconteceu com os momentos assinados por Beyoncé, Chance The Rapper ou A Tribe Called Quest.

Foi uma celebração histórica que ainda incluiu The Weeknd com companhia especial,como poderão ver destacado por aqui não tarda nada: chamamos agora atenção para as 4 actuações que abalaram os pilares da fundação dos Grammys e puseram meio mundo a pensar no futuro negro que se aproxima a velocidade vertiginosa:

 


[O GOSPEL RAP DE CHANCE THE RAPPER]

Já sabemos da ligação íntima que Chance The Rapper e Deus têm, mas o MC não se cansa de nos mostrar isso: Kirk Franklin e um coro enorme foram os companheiros de palco numa actuação que também serviu como festejo final para um autêntico revolucionário da indústria – e ainda só tem 23 anos…

“All We Got” e “How Great” são autênticas canções de esperança que deviam ser repetidas e repetidas até à exaustão e o Pastor Chance é o líder da nova igreja. Já foram convertidos?

 


[THE WEEKND E OS SEMPRE MISTERIOSOS DAFT PUNK]

Ponto principal: qualquer aparição dos Daft Punk é um momento histórico e raro. Desta vez, The Weeknd foi o companheiro da dupla francesa e apresentou as canções de Starboy em que junta forças com o duo francês. De capas nas costas,  Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter dividiram atenções e deram (ainda mais) força à estrela pop que persegue o legado de Michael Jackson.

 


[A RESISTÊNCIA DOS A TRIBE CALLED QUEST]

Exibição imaculada do icónico grupo de rap. O rewind tradicional, a presença de bateria do fantástico Anderson .Paak e a colocação de um microfone em palco para Phife Dawg foram alguns dos preciosos pormenores que deram cor à festa. O final fez-se com Consequence e Busta Rhymes em palco e .Paak em linha a gritar resistência de punhos no ar. É preciso dizer mais?

 


[A SANTA BEYONCÉ]

Não é de admirar: Beyoncé arrasa todas as vezes que sobe a palco. Desta vez, existia algo diferente a ter em conta: a gravidez da cantora. E foi por aí que tudo começou com as referências ao nascimento e uma entrada surrealista que a colocou no centro das atenções. Uma espécie de Raínha Santa Bey foi o que se seguiu num espectáculo servido por tecnologia de vídeo muito avançada, confundindo realidade e efeitos especiais. Os súbditos ajoelharam-se à sua volta e nós também. A Rainha da Pop está mais forte do que nunca.

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