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Fotografia: Robert James Campbell
Publicado a: 03/09/2019

Clássico sul-africano.

Strut lança versão remasterizada de Pata Pata de Miriam Makeba

Fotografia: Robert James Campbell
Publicado a: 03/09/2019

Perto do 11.º aniversário da sua morte, a sul-africana Miriam Makeba volta a ser celebrada por um dos seus maiores feitos internacionais. O álbum Pata Pata, lançado em 1967 depois do êxito homónimo, é reeditado a 6 de Setembro pela Strut Records em versões mono e setereo remasterizadas. Estará disponível em CD, vinil duplo e formatos digitais.

As gravações, que integram a série Original Masters da editora, foram tratatadas pela prestigiada The Carvery, a partir das fitas originais. “Pata Pata”, a sua canção de assinatura, remonta ao ano de 1959, quando foi editada na África do Sul pelas The Skylarks, grupo a que pertencia Makeba; derivou o seu título de uma dança popular nos clubes de Joanesburgo.

O tema foi recuperado numa forma mais ligeira e americanizada pela cantora em 1968, com a ajuda do mentor Harry Belafonte e do produtor Jerry Ragovoy, no final de uma década que a viu exilar-se nos EUA — onde se tornou notável pela sua presença na docu-ficção Come Back, Africa, de 1960, sobre o apartheid no seu país.

“Pata Pata” propeliu o seu sucesso por todo o mundo, como constatava Makeba: “Fui à Argentina dar um concerto e, por toda a América do Sul, cantavam a minha canção”. Esse tema — o último que cantou na sua vida, num derradeiro concerto em 2008 — deu origem a um disco que inclui, entre oito faixas, “West Wind”, que Makeba ensinou posteriormente a Nina Simone. Bem-vinda de novo, “Mama Africa”.


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