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Publicado a: 28/12/2017

A lista do ano de Nave Mãe

Publicado a: 28/12/2017

[FOTO] Direitos Reservados

2017 foi um ano inesperadamente bom a nível artístico para Frederico Mendes, algo corroborado pelo próprio. Uma das surpresas mais agradáveis? O regresso aos palcos como Fred&Barra a convite do Conjunto Corona.

Com o pseudónimo Nave Mãe, as coisas também não correram mal: datas por todo o país, uma residência no Damas com o Klipar e uma série de lançamentos da 1980, editora que fundou com Tugalife.

Apesar da agenda ocupada, o produtor e DJ não perdeu o fio da meada e destacou nomes como Eyedress, PZ ou Blasph na sua colheita de 2017.

 


[MELHOR ARTISTA NACIONAL] PZ

Acho que ele já ganhou este prémio há uns anos. Pela maneira única como constrói o seu mundo musical (letras e produções únicas). Mas o disco lançado este ano, que talvez possa não ter tido a atenção devida, é genial.

 


[MELHOR ARTISTA INTERNACIONAL] EYEDRESS

Fiquei bastante curioso uns singles que ouvi há uns tempos e estava à espera do que viria no longa-duração. Confirmou-se. Música despretensiosa de um one man band, com letras geniais e lo-fi pop psicadélico em doses perfeitas.

 


[MELHOR PRODUTOR INTERNACIONAL] R.O.S.H.

Produtor extremamente novo de Bristol com, para aí, três temas lançados este ano, mas que valem por trinta de outros que ouvi.

 


[MELHOR FAIXA INTERNACIONAL] “Endless” de Obongjayar

Tema que me faz saltar da cadeira. Força da natureza.

 


[MELHOR FAIXA NACIONAL] “No Meu Lugar” de PZ

Equilíbrio perfeito entre todos os elementos. Faixa épica que me faz gastar o botão do repeat.

 


[MELHOR DISCO NACIONAL] Império Auto-Mano do PZ e o Lo-fi Moda dos Ermo

O primeiro pelos motivos que eu já referi em cima, o segundo porque, sinceramente, não conhecia e fiquei bastante surpreendido quando os vi ao vivo.

 


[MELHOR DISCO INTERNACIONAL] Tessellations de Peverelist

Adorei este disco. O Peverelist é um pioneiro do dubstep de Bristol que tinha uma editora chamada Punch Drunk, que era incrível, e que agora tem a Livity Sound, que é igualmente incrível. Ele é a prova do que é ser bom na música que se faz, independentemente de ser dubstep, dub techno ou o tango da conchinchina.

 


[MELHOR VÍDEO INTERNACIONAL] “Manila Ice” de Eyedress

Gostei mesmo muito.

 


[MELHOR VÍDEO NACIONAL] “Incandescente” de Blasph

Este número um vai para os manos da Mano a Mano, que nunca desiludem em nada, seja música, imagem ou vídeo. Este é um exemplo. Vídeo dirigido pelo Chikolaev à altura do tema. Também gostei muito do “BruceGrove” do Keso.

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O Nave Mãe não escolheu o melhor produtor nacional.

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