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Publicado a: 14/07/2017

Slow J no SBSR: A família está cada vez maior

Publicado a: 14/07/2017

[TEXTO] Alexandre Ribeiro [FOTOS] Hélder White

Um ano depois, a história não foi a mesma para Slow J. Um álbum, colaborações, produções e uma série de concertos por Portugal fora já “pesam” na forma como se move em palco. Parece que tirou um mestrado nisto de mandar numa banda e orientar milhares de pessoas durante o último ano. Custa-nos acreditar que isso não aconteceu…

“Não Me Mintas”, tema de Rui Veloso, foi a faixa escolhida para a entrada, mais uma homenagem a um artista que quer destronar, como vocês já devem saber nesta altura do campeonato.

The Art of Slowing Down é um dos grandes discos do ano – agora já podemos dizer isto, certo? Sem surpresas, o alinhamento foi uma viagem pelos temas do álbum, pontuado por paragens obrigatórias no EP de estreia. No Parque das Nações, os arranjos de Francis Dale e Fred Ferreira para este concerto foram adequados para a ocasião: rock nas vértebras para um festival que exige grandiosidade. Sinceramente, melhor era impossível. Melhor exemplo logo na segunda faixa: “Arte” é o que acabámos de explicar no seu esplendor. Braços no ar e público – impressionante a quantidade de fãs que o artista de Setúbal amealhou em pouco mais de um ano – a cantar tudo do princípio ao fim. Ainda estão a ressacar dos Da Weasel? A solução pode não estar longe…

 


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Da festa em família com “Casa”, passando pela densa “Sonhei Para Dentro” e terminando em “Mun’Dança”, tema embebido na afro-house ou, se bem vos aprouver, na Batida de Lisboa, o nível não baixou e o desempenho vocal foi, mais uma vez, digno de um rapper de mão cheia e um cantor igualmente habilidoso. Rock, pop, rap. É o que quiserem, meus senhores.

A nota negativa acabou por ir para as prestações dos convidados, mas, ao contrário do possam pensar, a culpa não se deve imputar a Nerve, Gson e Papillon. O sacana nervoso foi recebido em apoteose, mas o som do seu microfone – que nunca se ouviu cá fora – não ajudou. Na entrada dos membros dos Wet Bed Gang e GROGNation, o problema não foi resolvido e só a terminar é que conseguimos ouvi-los de forma clara. Importante ressalvar que o público não se acobardou e não deixou nenhum dos artistas sem “voz”. Enfim, duas falhas que beliscaram o brilho de uma actuação (quase) imaculada.

 


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A ascensão meteórica que lhe permitiu saltar sem dificuldade do Palco Antena 3 – que agora é o Palco LG – para o Palco EDP não é uma surpresa para quem teve a oportunidade de vê-lo em diferentes ambientes. Preparado para grandes feitos, resta-nos esperar pelo que aí vem. O palco – seja onde for ou de que tamanho for – estará sempre à medida de Slow J.

 


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