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Publicado a: 17/09/2017

Skyfest, diário de bordo: Dia 2

Publicado a: 17/09/2017

[TEXTO/FOTOS] Rimas e Batidas

Se o primeiro dia – a sexta-feira de 15 de Setembro – tinha servido para aquecer, o segundo, sábado, era a grande data em que ia acontecer o Skyfest, onde íamos aquecer à séria, apesar do frio. A experiência musical promovida pela Desperados ia acontecer com balões de ar quente num local secreto em Espanha.

O dia começou bem mais cedo, junto da praia de Mar Bella, em Barcelona (já brilhava o Sol depois da chuva de sexta-feira), num espaço onde se fizeram workshops de DJing – não que o mestre Stereossauro, embaixador da marca que acompanhámos na viagem, precisasse —, no bizarro aparelho que tínhamos visto no dia anterior e em tablets. Além disso, os convidados do Skyfest podiam participar em sessões de graffiti em tela com writers locais para aprender algumas técnicas de principiante para desenhar linhas ou letterings.

Nós embarcámos num autocarro para fazer uma visita guiada pela arte urbana de Barcelona, que nos levou ao bairro de Poblenou – uma das zonas da cidade historicamente ligadas ao graffiti, contaram-nos. Não é difícil perceber porquê. Há dezenas de fábricas abandonadas e muros que outrora estiveram vazios. Desde meados dos anos 80, quando o graffiti chegou à cidade vindo de Nova Iorque, que albergam pinturas que são renovadas frequentemente.

 


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Lá acontece o mesmo que na maioria do mundo onde existe uma cultura de graffiti, explicam-nos os writers locais que guiam a visita, com mais de 20 anos de carreira na cena.

O graffiti evoluiu para aquilo que é comumente (e de forma abrangente) designado como street art, mas uma série de artistas mantêm a forma original de espalhar o seu nome pela cidade, tanto em muros como comboios, com tags e peças feitas de forma rápida (e clandestina). “São games diferentes”, dizem. E, pelos vistos, não existe grande respeito entre as crews que fazem os dois tipos de arte – o apoio do governo local também não é forte quando, comparando, por exemplo, com Lisboa.

Duas ou três horas mais tarde (e podemos adiantar que o beatbomber não para de trabalhar — e, simultaneamente, de se divertir, fazendo aquilo de que mais gosta —, sempre dedicado à procura de uma nova batida), estávamos num autocarro a caminho do Skyfest, um festival que é organizado em parceria com a produtora de eventos Elrow. A viagem ia demorar algumas horas – o local secreto era distante de Barcelona, no caminho para os Pirenéus. Depois de duas paragens pelo caminho, lá avistámos o recinto ao longe. Luzes, balões gigantes de ar quente e, claro, uma batida house que não deixava enganar ninguém. Tínhamos chegado.

O público que tinha adquirido bilhetes para participar no evento já preenchia a primeira pista de dança a que tínhamos acesso – os DJ da noite eram o escocês Jackmaster e a americana Honey Dijon. Ao todo, participavam cerca de 2500 pessoas de todo o mundo, incluindo dois consumidores portugueses da marca Desperados, que foram seleccionados para viajarem e terem esta experiência.

O recinto, com vários animadores vestidos em personagem, estava decorado com elementos dos anos 70 de Nova Iorque – teríamos entrado por engano no cenário de The Get Down? – como uma carruagem de comboio pintado com a palavra “Desperados”, cestos de basquetebol, tags e graffitis espalhados pelas paredes, entre vários outros adereços. A banda sonora deste filme não eram os breaks do Bronx, mas sim a música house originária de Chicago.

Eram cerca de 22 horas quando a primeira pista encerrou para chegarmos ao segundo recinto, que estava ligado por um corredor escuro que enaltecia todas as cores fluorescentes dos graffitis nas paredes, além das pinturas nos rostos dos participantes. Um espectáculo de luzes iluminou as montanhas espanholas e, do outro lado, várias dezenas de câmaras com flashes apontavam para os balões de ar quente, que podiam ser vistos mais perto do que nunca – e o DJ de serviço tocava dentro de um deles.

 


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Depois de alguns passos na pista de dança, fomos nós próprios que subimos para dentro de um balão com Stereossauro e outros convidados para desfrutarmos da experiência única da Desperados durante vários minutos. A vista era qualquer coisa — preferimos descrever com as imagens possíveis, por agora (mais tarde outras virão) — e o calor que nos fazia estar no ar compensava todo o frio que sentíamos naquela zona montanhosa. Voltámos a casa cansados mas satisfeitos. Na manhã e tarde seguinte, para matar o tempo de espera pelo voo de regresso deste domingo, nada melhor do que trabalhar para Stereossauro, claro. Auriculares nos ouvidos e PC ligado, porque há sempre uma nova técnica para aperfeiçoar, um novo instrumental para construir ou um conceito para limar. Esperemos por novas experiências musicais irreverentes e inovadoras da Desperados. De preferência com uma na mão.

 


Hoje regressamos a Portugal. A reportagem do segundo dia de Skyfest também aterra este domingo em rimasebatidas.pt #skyfest #desperados

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O repórter do Rimas e Batidas viajou para Barcelona a convite da Desperados.

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