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Publicado a: 06/07/2017

Pierre Henry, pioneiro da música concreta, morreu aos 89 anos

Publicado a: 06/07/2017

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Pierre Henry, compositor francês intimamente ligado aos avanços da escola de música concreta imposta por Pierre Schaeffer a partir dos anos 40, faleceu ontem. O compositor contava 89 anos.

Co-fundador do Groupe de Recherches de Musique Concrete (GRMC, mais tarde Groupe de Reches Musicales ou GRM) e autor de importantes obras como Synphonie Pour Une Homme Seul (colaboração com Schaeffer), Le Voyage, L’Apocalypse de Jean, Messe pour Le Temps Present, obra colaborativa com o arranjador e compositor Michel Colombier que foi usada pelo coreógrafo Maurice Béjart, ou ainda Ceremony, em estreita colaboração com os Spooky Tooth, Henry é uma figura celebrada na história da electrónica que se manteve activo – e atento ás novas tecnologias – até ao fim da sua vida.

 



Em 2015, Pierre Henry foi alvo de uma monumental e antológica edição na prestigiada (e entretanto extinta) Vinyl On Demand: Choix d’ouvres de 1950 à 1985 reúne 10 LPs numa luxuosa caixa que cobre parte significativa da sua extensa carreira. Henry viu várias das suas obras merecerem edição na prestigiada série Prospectives 21e Siècle da Philips durante a segunda metade dos anos 60, discos que são hoje cobiçadas peças de colecção.

“Psyché Rock”, extraordinário momento de sintonia entre a música concreta e o rock psicadélico, tema incluído originalmente em Messe Pour Le Temps Present, mereceu nos anos 90 tratamento de remistura por parte de nomes como Coldcut, Fatboy Slim ou William Orbit, sinal claro do estatuto de culto de que o compositor usufruía.

 


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