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Mika Vainio, produtor finlandês de música electrónica experimental, morreu aos 53 anos, em França. A morte foi confirmada por amigos e família, mas as razões ainda são desconhecidas.
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Com uma relevância considerável para a música electrónica que se fez a partir dos anos 90, Mika Vainio começou a carreira a tocar bateria e elementos electrónicos em bandas finlandesas de noise e industrial. Em 1993, o produtor juntou-se a Ilpo Väisänen and Sami Salo, que saiu logo em 1996, para formar os Pan Sonic, grupo que lançou álbuns como Kulma, Kesto ou, mais recentemente, Gravitoni. Nesse mesmo ano, fundou a editora Sähkö com Tommi Grönlund que editou discos de Jimi Tenor, entre tantos outros.
A fome de experimentar hardware e desmanchar as estruturas convencionais da música foi algo que não mudou quando passou a fazer música a solo. Procurando reinventar-se, Mika lançou sob vários pseudónimos, entre os quais Ø e Philus.
O legado gigante de criações musicais que nos deixa a solo, em grupo e em estreita colaboração com artistas como Charlemagne Palestine, Fennesz, Merzbow ou Franck Vigroux serve agora como lembrança de um artista que sempre procurou desafiar e incomodar.
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