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Publicado a: 22/06/2015

Global Village: a batida tropical que cruzou Lisboa

Publicado a: 22/06/2015

 

[FOTO] Francisco Henrique Melim

 

Noite quente de Verão com os triângulos luminosos da Ponte 25 de Abril como pano-de-fundo e todo um sopro urbano, de carros a queimar borracha no asfalto e comboios a romperem o ar pelas linhas que se estendem do Cais do Sodré a Cascais. Do interior do Village Underground, paredes-meias com Alcântara, ecoam batidas e rumores auditivos que atravessam o globo e se mesclam com a vivacidade de Lisboa. É o Global Village a soltar ritmos quentes e tropicais, da América do Sul a África, atravessando sempre as fronteiras da electrónica, teias de sonoridades modernas.

A festa arrancou com Dalilaah a apostar nos mosaicos latinos que apelam à caipirinha. BIZT, o homem que se seguiu nos controladores, foi subindo o tom através de misturas afro que se colam à world dance music. Dotorado Pro foi o primeiro a arrancar uns valentes props entre os presentes – quando African Scream solta o grito nas imponentes colunas, todas vibram, sinal de congratulação e rendição ao exímio beat deste rapaz de 16 anos. DJ N.K., aproveitando o balanço de Dotorado Pro, subiu os graves e acelerou o passo. Entrou com tudo, batidas pungentes, disparos para as ancas. Rastronaut fechou com brilho uma noite em que Lisboa acolheu os sons de influências transfronteiriças.

Foi a 2ª edição de uma iniciativa com curadoria da Enchufada que promete repetir-se a cada novo ano no espaço do Museu da Carris, hoje também ocupado pelos contentores que albergam criatividades e que dão colorido ao Village Underground.

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