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Publicado a: 03/08/2016

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frank ocean review

[TEXTO] Rui Miguel Abreu

Que álbum ouviríamos se pudéssemos colocar channel ORANGE a tocar sem estarmos a par das declarações de Frank Ocean sobre a sua homossexualidade? Certamente não o mesmo. Mais do que uma clarificação sobre o objeto do seu interesse romântico, aquela carta de Ocean serviu como a chave para descodificar o seu álbum de estreia «a sério», na mesma Def Jam que antes o tinha ignorado. E o que Ocean, como Drake, The Dream ou The Weeknd, quer realmente é abrir uma nova paleta emocional para o R&B, deixar claro que o género nas mãos de um homem não tem que ser uma mera cópia da fórmula elevada à perfeição por R Kelly. E assim, nestas 17 faixas, há ecos de Prince e de Marvin, de D’Angelo e de Elton John, mas isso não é de espantar vindo do homem que insuflou nova vida em “Hotel California”. Temos um novo clássico.

 


https://www.youtube.com/watch?v=5onaWSflUQ0

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Texto originalmente publicado na revista Blitz, em 2012.

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