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Publicado a: 12/12/2017

Flame é o novo trabalho de Dellafyah A.K.A. Kilu

Publicado a: 12/12/2017

[FOTO] Direitos Reservados

Flame é o novo álbum de instrumentais de Kilu. Depois de editar You Manity, o MC e produtor assina dez produções originais no segundo projecto com o alter-ego Dellafyah.

“Bastante envolvente, melódica e harmoniosa”. É desta forma que o MC e produtor descreve a música que faz actualmente. Com os ouvidos no presente e a mente no futuro, Kilu não deixa de surpreender a cada lançamento, mostrando que é um dos mais talentosos estetas sónicos do panorama português.

O Rimas e Batidas esteve à conversa com o artista e falou sobre a nova identidade, os seus métodos de trabalho ou os produtores nacionais e internacionais que anda a ouvir.

 


Assinas este novo trabalho com uma nova “identidade”. Queres explicar porquê?

É o segundo álbum de Dellafyah A.K.A. Kilu. O primeiro intitula-se You Manity e o segundo Flame. Sempre separei outras experiências na música de Kilu, porque Kilu foi a primeira aposta na música. Ele é o MC e produtor que faz e canta hip hop em português.

O nome Dellafyah vem do sobrenome do lado materno de Moçambique. É o fogo desta família. Dellafyah faz finger drumming, live beatmaking, não está vinculado só ao hip hop, mas sim com qualquer estilo que escolher ou sentir fazer tanto em disco como ao vivo.

O teu método de trabalho na produção continua o mesmo? Que “ferramentas” usas hoje em dia?

Foi sempre evoluindo porque vou sempre matando a curiosidade com algo que desperte a minha atenção. Uso há 3 anos o sistema operativo IOS no iPad, daí a AKAI I MPC Pro, entre imensas apps de todos os tipos. Gosto sempre de captar sons por aí, fazer sound design, DAW logic pro, alguns instrumentos acústicos e estou a investir bastante nisso cada vez mais.

Tens prestado atenção à evolução dos produtores em Portugal? Que pensas do actual panorama de beatmaking?

Nunca fui muito de ouvir cenas de outros produtores porque não oiço música como ouvinte. O imenso tempo que passo a criar é uma regra, mas vejo uma grande evolução nas cenas novas, cenas muito boas. Cada vez é mais fácil fazer cenas boas hoje em dia. Fica muito fácil comparado com o antigamente.

Escolheste editar este novo álbum como uma colecção de instrumentais. É a primeira vez que o fazes, certo? Porquê deixar de lado os MCs neste momento?

Tenho os meus discos e uma beat tape de 2015 na gumroad.com/kilu. Este lancei só com instrumentais, mas tenho apoiado algum pessoal com beats. Tens o Splinter de Cazota Prod., entre outros que estão a demorar imenso a usarem beats que passei, mas gosto muito de cenas sem voz, especialmente quando o hip hop vive uma fase em que toda a gente é MC. Está saturado de pessoal a cantar tudo igual em quase todos os idiomas. Faz bem equilibrar um pouco com musica sem voz ou MCs.

A que produtores internacionais continuas a dar atenção e a seguir de perto?

Ultimamente [tenho ouvido] Apollo Brown pela simplicidade e sensibilidade dele com a música e sampling. [Também] oiço e gosto muito de Thriftworks, Ta-ku, Snakehips, Sango, Oddisee etc…

Sempre que descubro algo novo é através de uma canção. Se gosto muito, vou ouvir tudo o que puder desse produtor ou artista e acabo só por comprar as canções que mais sinto. No caso de CD ou vinil, compro sempre que posso. Oiço muito o Majestic Casual no YouTube para cenas novas de vários géneros musicais.

Como descreves a tua música neste momento?

Bastante envolvente, melódica e harmoniosa.

 


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