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Publicado a: 12/04/2018

DOMI sobre “Pensamento Leve”: “Não precisei da aceitação de ninguém para fazer isto”

Publicado a: 12/04/2018

[FOTO] Arlindo Camacho

DOMI acaba de disponibilizar um novo single: “Pensamento Leve” é o seu segundo tema com o selo da Universal Music Portugal e conta uma vez mais com a produção de Charlie Beats.

“Pensamento Leve” pode não ser novidade para alguns daqueles que nos lêem neste momento — DOMI ofereceu o conteúdo, de forma privada, em primeira mão aos seus seguidores, que ontem receberam por email as coordenadas digitais para assistir ao videoclipe com um dia de antecedência. “Foi provavelmente o videoclipe mais divertido de gravar,” garantiu DOMI ao Rimas e Batidas

O tema sucede a “Não Esqueço”, o primeiro de uma linhagem musical que faz parte de uma nova fase da sua carreira. A receita, apesar de semelhante, gerou um produto que difere totalmente do seu antecessor. Charlie Beats foi quem voltou a servir DOMI com uma batida do seu arquivo, desta vez indo ao encontro de uma sonoridade mais tradicional. “Diria que é indiscutivelmente um hino ao boom bap”, comentou o rapper, que se viu transportado até ao núcleo do universo de Charlie, ele que deu os primeiros passos na música enquanto baterista de uma banda reggae.

 



O que nos podes dizer sobre o novo single?

Encarei esta música muito como um banger, mesmo não o sendo. Surgiu muito no sentido de eu reforçar que vim para ficar, que tudo aquilo que conquistei nunca deixou de ser fruto do meu talento e trabalho. Faço isto por amor à camisola, porque gosto do meu trabalho. Tentei principalmente transpor que não precisei da aceitação de ninguém para fazer isto e que ninguém precisa dessa aceitação do outro para fazer o que quer que seja. Sem medo de apontar algumas críticas e tentar passar  para as pessoas o quanto devemos ser livres na nossa arte, estando com o “pensamento leve” e dar muito pouca importância às coisas negativas

Como descreves a produção, para que direcção aponta o beat, o que é que te agarrou nele?

Para mim é indiscutivelmente um hino ao boom bap. Foi um dos muitos beats da gaveta do Charlie, daqueles que ele achou que eu poderia ter interesse e que poderia corresponder àquilo que o beat pedia. Assim que o ouvi identifiquei-me de imediato, pela sonoridade, pelo feeling que nos faz não só limpar um bocado o ouvido das sonoridades que hoje imperam, mas também recordar um pouco das coisas mais orgânicas. Tem uma notória influência reggae a nível de percussão e melodia. Tendo o Charlie começado como baterista de uma banda reggae, penso que é um beat que transborda identidade.

Fala-nos da gravação do clipe: como correu e qual é o conceito?

Foi provavelmente o videoclipe mais divertido de gravar, muito por a maior parte das cenas serem caricatas e descontraídas. Tentei transpor aquilo que senti ao escrever e acaba um pouco por ser um reflexo do que referi acima. Tem muito sentido crítico, é muito encarado na parvoíce, precisamente reforçando a ideia de que eu estou como sou, sem preocupações, sem medos e sem dar bola para as coisas negativas

 


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