[FOTO] Kevork Djansezian/Getty Images
A 59ª edição dos Grammys realizou-se esta madrugada, em Los Angeles, e os grandes destaques vão para os prémios arrecadados por Chance The Rapper e as actuações incríveis de Beyoncé e A Tribe Called Quest.
Lil Chano de Chicago não poderia sonhar com melhor estreia na gala de prémios: Melhor Álbum Rap, Revelação do Ano e Melhor Performance Rap são agora parte do seu espólio de conquistas. Depois de conseguir que os Grammys permitissem que a música não-comercializada pudesse entrar na corrida, o MC agradeceu ao SoundCloud num dos discursos de vitória e enalteceu os artistas indie que tentam difundir e credibilizar a sua música sem o apoio das grandes máquinas.
Beyoncé – que ganhou Melhor Vídeo com “Formation” e Melhor Álbum Contemporâneo Urbano com Lemonade – perdeu o prémio mais importante da noite para Adele, mas a apresentação ao vivo acabou por roubar todas as atenções: as referências à gravidez recente e as alusões à Virgem Maria tornaram toda a actuação numa mistura de momentos surrealistas e sagrados que causaram comoção e confusão entre a assistência.
Como não poderia de ser, Donald Trump foi visado: Busta Rhymes falou directamente para o Presidente dos Estados Unidos da América na actuação com os A Tribe Called Quest, grupo que se fez acompanhar por Anderson .Paak na bateria. Paz, amor e união: o rap trouxe a mensagem para palco e Q-Tip foi o principal porta-voz ao defender a compreensão entre raças e credos.
No que toca aos restantes prémios, destaque para a vitória de Solange na categoria de Melhor Canção de r&b com “Cranes In The Sky” e Drake – que não esteve presente – a arrecadar dois prémios com “Hotline Bling”.
Recordem aqui Coloring Book, o vencedor na categoria de Melhor Álbum Rap: