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Publicado a: 26/12/2016

A lista do ano de egbo

Publicado a: 26/12/2016

[FOTO] Amorim Abiassi Ferreira

egbo é nome que poderá ter passado ao lado de muitas pessoas, mas a sua música é mais um produto da efervescente cena nacional, experimentando nos campos da bass music e hip hop com minúcia científica.

Em 2016, Iuri Landolt lançou Yesterday you said tomorrow, terceiro disco de originais, editado pela Revolve, e mostrou que é produtor a ter em conta para 2017. Joana Guerra, ANOHNI e DWARF entre as escolhas de egbo para os melhores deste ano:

 


[MELHOR ARTISTA NACIONAL] Joana Guerra

“Um dos concertos mais profundos e intensos que vi, sem grandes produções ou sistemas de som incríveis; violoncelo, voz e um pedal de loops. Sem merdas, é tão forte que não dá para ficar indiferente.”

 


[MELHOR ARTISTA INTERNACIONAL] ANOHNI

“Uma escolha fácil, também pela intensidade e honestidade dos conteúdos e pelo talento óbvio. Se quisermos falar de ‘artistas à frente do seu tempo’, podemos falar de ANOHNI.”

 


[MELHOR PRODUTOR NACIONAL] DWARF

“Esta sou suspeito e existe, de facto, no mínimo mais 4 ou 5 nomes que podia ter aqui, mas este é o meu favorito,para mim. Não há ninguém a criar sons, ambientes, misturas e composições a este nível de inovação e mestria, mesmo internacionalmente.”

 


[MELHOR PRODUTOR INTERNACIONAL] Oneothrix Point Never

“Um dos produtores do álbum Hopelessness de Anohni. Não é easy listening, de todo, mas cria e vive num universo de subversão irresistível que vai muito para além da música.”

 


[MELHOR FAIXA INTERNACIONAL] “Ice” por Lorn

Vessel foi dos álbuns que ouvi mais este ano e esta é a minha faixa favorita do disco. Mais um produtor com uma linguagem própria incrível e cada vez mais polida. Acho que esta malha representa bem o conteúdo deste Vessel.”

 


[MELHOR FAIXA NACIONAL]“Cabeça Dura” por L-Ali e Pesca

“Esta é fácil, adoro este trabalho, Baço. O registo e as letras do L-Ali e as produções do Pesca são das coisas com que mais me identifico no hip hop português.”

 


[MELHOR DISCO NACIONAL] Mergulho por Filho da Mãe

“Se nunca ouviram este disco estão a perder das melhores experiências musicais da vossa vida. Esta é das minhas viagens favoritas em formato de disco ou concerto. Este artista é uma figura discreta, mas é para mim um dos músicos portugueses mais importantes da nossa geração, como poderão comprovar se ouvirem este trabalho.”

 


[MELHOR DISCO INTERNACIONAL] Oblivion Acess por Lil Ugly Mane

“Na verdade este [disco) saiu a meio de Dezembro de 2015, altura complicada para entrar nos tops, mas, neste caso, justifica. A linguagem de produção e escrita deste rapper/produtor estão numa escala à parte de qualquer circuito, depois de Mista Thug Isolation, Oblivion Access é um passo lógico num percurso que deve ser tido em consideração.”

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