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Publicado a: 16/11/2015

6 malhas que elevam Anderson .Paak a homem do ano

Publicado a: 16/11/2015

[TEXTO] Alexandre Ribeiro [FOTO] Direitos Reservados

 

De quase desconhecido, a presença constante em álbuns hip hop que deves ouvir no ano civil de 2015, Anderson .Paak é um nome que agora já não passa despercebido. A omnipresença é espantosa e Compton é um dos seus locais favoritos: Dr.Dre convidou-o para ser o artista com mais participações no seu tão aguardado comeback e The Game deixou-o colocar várias pegadas em The Documentary 2.5. Ele é o filho ilegítimo de D’Angelo, irmão bastardo de Frank Ocean e o cantor/rapper que Drake sempre quis ser. As próximas seis músicas são a prova que estamos perante um nome a seguir com bastante atenção.

 


 

[NX WORRIES (ANDERSON .PAAK & KNXWLEDGE)] “Suede” 

Abrir a lista e a garrafa de uísque com um vídeo ao vivo da voz que tem tanto de sujo como de smooth. Knxwledge saltou para a ribalta com “Momma”, um dos instrumentais do clássico imediato To Pimp a Butterfly e fez a cama para o outrora conhecido como Breezy Lovejoy se deitar com quem quiser. A classe, a camurça e a bassline – congeminada pelo cérebro de Knxwledge – obrigam-te a comprar uma cassete, abrir as janelas e deixar esta faixa em loop até ao fim da viagem.

 


[DR. DRE FEAT. ANDERSON .PAAK] “Animals”

Escutar a partir do Apple Music

Detox nunca aterrou no planeta Terra mas o super-produtor de Compton ofereceu uma prenda aos terráqueos que esperavam ansiosamente por um longa-duração. Aquando da sua saída, todos os pormenores foram escrutinados e no meio de estrelas como Eminem ou Kendrick Lamar sobressaiu um nome: Anderson .Paak. Mais do que a sua fantástica participação – dá-vos o verso mais quente ou o hook mais catchy na mesma faixa – é a história que está por trás dela. Pela primeira vez na história, DJ Premier e Dr. Dre juntaram-se para produzir uma faixa. É esta a magia de .Paak.

 


 

[JONWAYNE FEAT. ANDERSON .PAAK] “Green Light”

 

Uma das melhores canções rap de 2015. Jonwayne foi outrora uma das pérolas mais bem escondidas da Stones Throw. O seu flow sujo e corpulento é complemento perfeito para os beats produzidos pelo próprio – com participação especial de Juan Alderete, ex-Mars Volta – e convida .Paak para rasgar o instrumental. Os dois encadeiam na perfeição na bassline periclitante e trocam malabarismos como se fossem velhos parceiros de crime.

 


 

[GOLDLINK FEAT. ANDERSON .PAAK] “Unique”

Hora de sair para dançar. GoldLink tem estado bastante hypado devido à sua sonoridade fora do comum dentro do universo hip hop e a sua ligação com Rick Rubin. Num instrumental produzido por Louie Lastic, e que se encontra entre Kaytranada e os Disclosure, .Paak está como peixe na água com o seu flow serpenteante e luxuoso. O teu álbum quer entrar para as listas de melhores do ano? Já sabes para quem ligar.

 


 

[ANDERSON .PAAK] “The Season / Carry Me (Prod. 9th, Wonder & Callum Connor)”

O primeiro single do sucessor de Venice. Tantas presenças em uma infindável lista de álbuns devem ter permitido que se encontrasse a si mesmo, como artista e pessoa. O seu primeiro álbum como Anderson .Paak deambulava entre hip hop, R&B e soul – tratados de forma contemporânea – e o artwork transmitia-nos um certo non-sense associado ao Dadaísmo. A primeira amostra do novo álbum tem um artwork dentro da mesma corrente artística e um instrumental produzido pelo gigante 9th Wonder e Callum Connor. Partido em duas partes, o soul feeling enche-nos o coração e traz o melhor Brandon Paak ao de cima. “And fuck fame, that killed all my favourite entertainers.”

 


 

[BLENDED BABIES FEAT. ANDERSON .PAAK, ASHER ROTH & DONNIE TRUMPET] “Make It Work”

Os Blended Babies decidiram convidar Anderson .Paak para um EP completo e prepararam bem o trabalho de casa: frequências baixas a pedirem um quarto escuro e a voz do anteriormente conhecido como Breezy Lovejoy. O MC/cantor da Califórnia faz com que resulte com Asher Roth, que assenta na perfeição neste registo, e Donnie Trumpet, um colaborador habitual de Chance The Rapper. “I wanna make it work/ I wanna make it good if it kills me”, canta num refrão delicioso onde nos confirma uma ideia que vai ficando, música após música, sobre .Paak: ele vai fazê-lo bem, nem que isso o mate.

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